O Exército dos Estados Unidos eliminou armamentos no leste da Síria, alegando que representavam uma ameaça iminente.
03 de Dezembro de 2024 às 22h23

EUA realizam destruição de armamentos no leste da Síria, afirma Pentágono

O Exército dos Estados Unidos eliminou armamentos no leste da Síria, alegando que representavam uma ameaça iminente.

Nesta terça-feira (3), o Pentágono anunciou que o Exército dos Estados Unidos destruiu lanças-foguetes, um tanque e morteiros localizados no leste da Síria, por representarem uma "ameaça" para as forças americanas e da coalizão internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na região.

O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, general Pat Ryder, afirmou à imprensa que esses sistemas de armamento “apresentavam uma ameaça clara e iminente”. Ele acrescentou que as investigações estão em andamento para identificar quem estava utilizando essas armas, mas já há indícios de que grupos de milícias apoiados pelo Irã operam na área e têm realizado ataques anteriormente.

Atualmente, os Estados Unidos mantêm cerca de 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria, como parte de uma coalizão internacional criada em 2014 para combater os jihadistas do EI, que, após conquistar grandes áreas na Síria e no Iraque, foram derrotados em 2019. Apesar da derrota, células jihadistas ainda permanecem ativas, especialmente em regiões rurais e distantes dos grandes centros urbanos.

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Desde o início do conflito na Gaza, houve um aumento nos ataques de grupos prō-iranianos contra interesses americanos no Iraque e na Síria. O governo dos EUA, que é o principal aliado de Israel, tem reagido a essas ofensivas em diversas ocasiões.

Em uma recente escalada de conflitos, no dia 27 de novembro, uma coalizão de rebeldes liderada pelo grupo islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS), que é considerado o braço sírio da Al Qaeda, lançou uma ofensiva intensa no noroeste da Síria, capturando várias localidades e uma grande parte da cidade de Aleppo, a segunda maior do país.

O general Ryder, durante a coletiva de imprensa, assegurou que a operação militar realizada pelos EUA não tem relação com as atividades mais amplas de outros grupos que atuam no noroeste da Síria, reafirmando o foco da ação em neutralizar ameaças diretas às forças americanas e da coalizão.

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