Investigação revelou que grupo furtava roupas para revenda online a preços inferiores; prejuízo estimado supera R$ 1 milhão.
09 de Dezembro de 2024 às 11h18

Polícia Civil desmantela quadrilha que furtava roupas em lojas de departamentos no RJ, SP e MG

Investigação revelou que grupo furtava roupas para revenda online a preços inferiores; prejuízo estimado supera R$ 1 milhão.

A Polícia Civil realizou na manhã desta segunda-feira (9) uma operação contra um grupo criminoso que se especializava em furtos de roupas em lojas de departamentos localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As investigações apontam que os delitos causaram um prejuízo superior a R$ 1 milhão à rede de lojas.

Durante a ação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em diferentes locais da Zona Norte do Rio e na Região dos Lagos. Em uma residência situada em Irajá, os agentes encontraram diversas peças de roupas que haviam sido furtadas.

Segundo as apurações da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), o grupo é liderado por um casal e atuava há pelo menos três anos. Os criminosos furtavam as roupas para revendê-las na internet, oferecendo preços abaixo dos praticados nas lojas. A quadrilha contava com sete integrantes.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Os investigadores revelaram que os membros do grupo criaram três perfis em redes sociais para captar clientes e realizar encomendas. Os furtos eram meticulosamente planejados, ocorrendo principalmente nos provadores das lojas. Para evitar suspeitas, o grupo costumava visitar os estabelecimentos para realizar trocas de produtos que haviam sido comprados legalmente.

Durante essas trocas, os criminosos aproveitavam a oportunidade para esconder roupas de maior valor em suas bolsas. Em caso de abordagem por seguranças, apresentavam comprovantes de troca para se livrar de qualquer suspeita e deixavam as lojas sem serem notados. Para facilitar as transações, a quadrilha chegou a utilizar CPF falsos.

A DRCI solicitou à Justiça do Rio de Janeiro o bloqueio dos perfis nas redes sociais e o sequestro dos bens dos acusados. Até o momento, a Justiça não acatou o pedido de prisão dos integrantes do grupo, que também aplicou golpes em lojas nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Procurada, a rede de lojas ainda não se manifestou oficialmente sobre a operação e os impactos dos crimes em suas operações comerciais. O espaço permanece aberto para uma posição oficial da empresa.

Veja também:

Tópicos: