Banco Central registra 250,5 milhões de transações via Pix em um único dia
Novo recorde foi alcançado em 6 de dezembro, superando marca anterior de 239,9 milhões em 29 de novembro.
Na última sexta-feira, dia 6 de dezembro, o Banco Central (BC) anunciou que o sistema de pagamentos Pix atingiu um novo recorde, contabilizando 250,5 milhões de transações em apenas um dia. Este número representa um aumento significativo em relação ao recorde anterior, que foi de 239,9 milhões, registrado em 29 de novembro, durante a Black Friday.
De acordo com os dados divulgados pela autoridade monetária, o volume financeiro das transações realizadas na data alcançou R$ 124,3 bilhões. Essa crescente utilização do Pix demonstra não apenas a popularidade do sistema entre os consumidores, mas também a sua eficiência como ferramenta de inclusão financeira.
O Pix, que foi implementado pelo Banco Central em novembro de 2020, permite transferências instantâneas e sem taxas, o que tem contribuído para a sua rápida adesão por parte da população e dos comerciantes. Em nota, o BC ressaltou que “os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”.
Nos últimos meses, o Banco Central tem adotado diversas medidas para aprimorar a segurança das transações realizadas via Pix. Entre as novas regras, destaca-se a limitação de valores para transferências iniciadas em dispositivos não cadastrados, que não podem exceder R$ 200. Para valores superiores, é necessário que os dispositivos sejam previamente cadastrados nas instituições financeiras.
Além disso, a autoridade monetária determinou que as instituições financeiras implementem soluções de gerenciamento de risco que ajudem a identificar transações suspeitas e que disponibilizem informações sobre segurança para os clientes. O objetivo é garantir um ambiente mais seguro para as operações, especialmente diante do aumento do uso do sistema.
As mudanças visam não apenas proteger os usuários, mas também fortalecer a confiança no sistema financeiro digital que o Pix representa. Com a crescente adesão e os novos recordes, o BC continua monitorando e ajustando as normas para assegurar que o sistema atenda às necessidades de todos os brasileiros.
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