Capitã da Marinha é baleada em hospital naval no Rio durante operação policial

Na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro, uma capitã da Marinha do Brasil foi baleada na cabeça enquanto se encontrava no Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no bairro Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A militar, que estava participando de atividades na Escola de Saúde da Marinha, foi atingida por um projétil durante uma operação policial que ocorria nas proximidades.

O incidente gerou grande preocupação entre os colegas de trabalho da oficial, que imediatamente prestaram os primeiros socorros e a transportaram para o centro cirúrgico da unidade hospitalar. De acordo com informações preliminares, o estado de saúde da capitã é considerado grave, e ela está passando por um procedimento cirúrgico de emergência.

O Hospital Naval Marcílio Dias é um dos principais centros médicos das Forças Armadas no Rio de Janeiro e, segundo relatos, o disparo que atingiu a militar ocorreu em meio a um confronto entre policiais e criminosos na comunidade do Gambá, que faz parte do Complexo do Lins. A Polícia Militar confirmou que a operação visava combater atividades criminosas na região e que os policiais foram atacados durante a ação.

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A Marinha do Brasil emitiu uma nota lamentando o ocorrido e expressou solidariedade aos amigos e familiares da militar ferida. O comunicado também destacou que a instituição está oferecendo todo o apoio necessário para garantir a recuperação da capitã. “A Marinha do Brasil informa que, durante uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora no Complexo do Lins, um projétil de arma de fogo alcançou o interior de um dos prédios do Hospital Naval Marcílio Dias, atingindo uma militar da MB”, diz a nota.

Além disso, a Polícia Militar reforçou a segurança na área após o incidente e informou que a investigação sobre a origem do disparo está em andamento. A proximidade do hospital com áreas de conflito tem sido uma preocupação constante, e a situação de insegurança na região é um tema recorrente nas discussões sobre a segurança pública no Rio de Janeiro.

O caso levanta questões sobre a segurança dos profissionais de saúde que atuam em áreas de risco e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger tanto os cidadãos quanto os membros das forças armadas que prestam serviços essenciais à população.