Levantamento da Genial/Quaest revela que o presidente venceria no segundo turno com ampla margem de vantagem.
12 de Dezembro de 2024 às 09h40

Lula lidera pesquisa para 2026, superando Bolsonaro e outros rivais da direita

Levantamento da Genial/Quaest revela que o presidente venceria no segundo turno com ampla margem de vantagem.

Às vésperas do encerramento do segundo ano de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desponta como favorito nas eleições de 2026, caso decida concorrer à reeleição. Essa é a conclusão da mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira, que mostra Lula superando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno com 51% dos votos contra 35%.

Além de Bolsonaro, o levantamento indica que Lula também venceria outros nomes da direita em cenários hipotéticos. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista teria uma vantagem de 52% a 26%. Em uma disputa com o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), Lula alcançaria 52% contra 27%. Já em um embate com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a vantagem seria ainda maior, com 54% para Lula e apenas 20% para Caiado.

Apesar de sua popularidade, a pesquisa revela uma divisão de opiniões sobre a candidatura de Lula. Enquanto 52% dos entrevistados acreditam que o presidente não deveria buscar a reeleição, 48% defendem sua candidatura. Esse cenário reflete uma leve recuperação em relação a levantamentos anteriores, onde 58% eram contra a reeleição de Lula.

Caso o presidente opte por não concorrer, o nome mais mencionado como seu possível substituto é o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que é visto como forte candidato. Haddad também se sairia vitorioso em cenários de segundo turno, vencendo Bolsonaro por 42% a 35%, Tarcísio por 44% a 25%, Marçal por 42% a 28% e Caiado por 45% a 19%.

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Outros nomes que aparecem como potenciais substitutos de Lula incluem o ex-ministro Ciro Gomes (17%), o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (4%), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (2%), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (2%). Um total de 33% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

No cenário em que Bolsonaro não pode concorrer, devido à sua inelegibilidade até 2030, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é vista como a principal adversária de Lula, recebendo 21% das intenções de voto. Outros nomes que surgem como possíveis concorrentes são Marçal (18%), Tarcísio (17%) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (10%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro, antes da cirurgia de emergência a que Lula foi submetido após a identificação de uma hemorragia intracraniana, consequência de um acidente domiciliar ocorrido em outubro. O levantamento envolveu 8.598 entrevistas com eleitores a partir de 16 anos, apresentando uma margem de erro de 1 ponto percentual e um nível de confiança de 95%.

Além dos dados sobre a corrida eleitoral, a pesquisa também revelou que 10% dos eleitores se arrependem de ter votado em Lula, um aumento em relação ao índice de 6% registrado em dezembro de 2023. Por outro lado, 84% afirmam não se arrepender de seu voto, embora esse número tenha caído de 88% no mesmo período.

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