Raquel Portugal Silva, de 16 anos, foi atingida na cabeça e não resistiu aos ferimentos.
12 de Dezembro de 2024 às 10h05

Adolescente é morta a tiros após recusar investidas de miliciano em Rio das Pedras

Raquel Portugal Silva, de 16 anos, foi atingida na cabeça e não resistiu aos ferimentos.

Na tarde desta quarta-feira, 11 de outubro, uma adolescente de 16 anos, identificada como Raquel Portugal Silva, foi morta a tiros na localidade do Areal, em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu após a jovem supostamente recusar as investidas de um homem, que teria ligação com milícias da região.

De acordo com informações de testemunhas, Raquel foi abordada várias vezes pelo suspeito, que não tinha qualquer tipo de relacionamento com a vítima. Após a negativa da jovem, o homem deixou o local, mas retornou armado e, em um momento de discussão, disparou contra a adolescente, atingindo-a à queima-roupa na cabeça.

Raquel foi socorrida por familiares e levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca, onde passou por cirurgia. Infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu. A jovem era mãe de um menino de apenas um ano, o que torna a tragédia ainda mais impactante para a família e a comunidade local.

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A mãe da vítima, que presenciou o crime, ficou em estado de choque e relatou a situação à polícia. A Polícia Militar foi acionada e equipes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) compareceram ao hospital após serem informadas sobre a entrada de uma jovem atingida por disparos. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).

Até o momento, o suspeito do crime permanece foragido. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre o andamento das investigações. A comunidade de Rio das Pedras expressa sua indignação diante da violência que tomou conta da região, clamando por justiça e segurança.

O episódio levanta questões sobre a crescente violência contra mulheres e a atuação de milícias no Rio de Janeiro, que frequentemente se envolvem em situações de intimidação e agressão. Organizações de direitos humanos têm alertado para a necessidade de medidas mais eficazes para combater esse tipo de crime e garantir a proteção das vítimas.

A morte de Raquel Portugal Silva é mais um triste capítulo na história da violência urbana no Brasil, que afeta especialmente as mulheres, muitas vezes vítimas de feminicídio e violência de gênero. A sociedade aguarda respostas das autoridades e um posicionamento firme contra a impunidade.

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