Mulher é declarada morta após erro e precisa provar que está viva
Após confusão com atestado de óbito da prima, mulher de 72 anos enfrenta dificuldades para receber pensão
Uma mulher de 72 anos, residente na França, foi declarada morta administrativamente após um erro relacionado ao atestado de óbito de sua prima, que faleceu aos 91 anos em outubro. De acordo com informações da mídia local, o equívoco gerou uma série de complicações para a mulher, que agora precisa provar sua existência para continuar recebendo a pensão.
O incidente ocorreu quando a prima da mulher faleceu e, como não tinha outros parentes, a mulher de 72 anos, identificada como Martine, ficou responsável por todos os trâmites administrativos, incluindo os documentos necessários para a previdência social e o funeral.
Na manhã de uma segunda-feira, após o sepultamento, Martine se deparou com uma situação alarmante: sua pensão não havia sido creditada em sua conta bancária. “Quando minha pensão não chegou às minhas contas bancárias, liguei para a Segurança Social. ‘Olá, senhora, você foi declarada falecida desde 15 de outubro, não posso lhe contar mais nada’, foi o que me disseram”, relatou Martine, visivelmente perplexa.
Após a ligação, a responsável pela Segurança Social informou que Martine deveria apresentar uma “certidão de vida” obtida na Câmara Municipal para reverter a situação. Dois dias depois, ela compareceu à prefeitura com seu documento de identificação, onde um funcionário da área de seguridade social confirmou sua condição de viva.
“Ele viu que eu ainda estava de pé! Garanto que não tomou meu pulso, meu coração e tudo mais. Ele me deu um atestado de vida que devo enviar a todos”, comentou Martine à imprensa local, expressando alívio após a confirmação de sua existência.
Após um período de um mês e meio enfrentando a situação de morte administrativa, Martine finalmente obteve o documento que atestava que estava viva e, assim, conseguiu retomar o recebimento normal de sua pensão.
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