Tribunal mantém exigência de venda ou proibição do TikTok, que deve recorrer à Suprema Corte novamente
15 de Dezembro de 2024 às 15h33

Corte de apelação dos EUA nega pedido do TikTok para suspender banimento

Tribunal mantém exigência de venda ou proibição do TikTok, que deve recorrer à Suprema Corte novamente

NOVA YORK - Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos decidiu, na última sexta-feira, 13, rejeitar o pedido do TikTok para suspender a ordem da Suprema Corte americana que determina a venda ou proibição da plataforma no país. A decisão foi considerada “injustificada” pelo tribunal, que argumentou que a proibição do aplicativo pode continuar enquanto a rede social busca uma revisão da decisão na Suprema Corte.

Com essa decisão, o prazo de 19 de janeiro permanece em vigor, obrigando a plataforma a se adequar às exigências judiciais estabelecidas. Os advogados do TikTok, assim como os representantes da ByteDance, sua controladora chinesa, planejam recorrer novamente à Suprema Corte, solicitando uma nova liminar que possa reverter a proibição.

Ainda não está claro se a Suprema Corte aceitará o caso. Contudo, especialistas jurídicos expressaram a expectativa de que os juízes se pronunciem, dada a complexidade das novas questões que envolvem a mídia social, a segurança nacional e a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão.

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Além disso, o TikTok está buscando apoio político, especialmente do presidente eleito Donald Trump, que durante sua campanha prometeu “salvar” a plataforma de vídeos curtos. Essa busca por uma solução política pode ser uma estratégia para contornar as restrições legais que a plataforma enfrenta atualmente.

O TikTok, que se tornou um dos aplicativos mais populares do mundo, enfrenta um cenário desafiador nos Estados Unidos, onde as preocupações sobre a segurança dos dados dos usuários e a influência estrangeira têm gerado um clima de incerteza sobre seu futuro no país. A decisão do tribunal de apelações é mais um capítulo na batalha legal que a plataforma trava contra as autoridades americanas.

Com a crescente pressão sobre o TikTok, o debate sobre a regulamentação das redes sociais e a proteção dos dados pessoais continua a ser um tema central nas discussões políticas e jurídicas nos Estados Unidos. A situação do TikTok pode servir como um importante precedente para outras plataformas que operam sob a mesma lógica de negócios e que também podem ser alvo de regulamentações semelhantes.

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