Ciclone Chido provoca devastação e deixa 34 mortos em Moçambique
Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres confirma mortes e danos em várias províncias do país.
Na passagem do ciclone Chido por Moçambique, ao menos 34 pessoas perderam a vida, conforme anunciado nesta terça-feira (17) pelo Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (INGD). O fenômeno, que atingiu o país no último domingo (15), causou estragos significativos, especialmente na província de Cabo Delgado.
De acordo com o boletim do INGD, 28 das mortes ocorreram em Cabo Delgado, uma região já vulnerável a desastres naturais. Além disso, três pessoas faleceram na província de Nampula e outras três em Niassa, ambas localizadas no interior do país. O centro de emergências local continua a monitorar a situação e a prestar assistência às vítimas.
O ciclone Chido trouxe ventos fortes e chuvas intensas, resultando na destruição de diversas infraestruturas e na perda de moradias. As autoridades estão avaliando os danos e organizando esforços de socorro para as comunidades afetadas. O INGD informou que as equipes de emergência estão mobilizadas para prestar apoio às vítimas e realizar operações de resgate.
Além das fatalidades, mais de 300 pessoas ficaram feridas durante a passagem do ciclone, segundo dados do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). A situação é crítica, uma vez que as inundações e os deslizamentos de terra complicam ainda mais os esforços de socorro e recuperação nas áreas atingidas.
O ciclone também afetou a pequena ilha francesa de Mayotte, onde relatos indicam que centenas ou até milhares de pessoas podem ter morrido antes que a tempestade chegasse a Moçambique. O impacto do ciclone foi descrito como devastador, com ventos superiores a 200 km/h, que causaram danos significativos em várias localidades.
As mudanças climáticas têm intensificado a frequência e a severidade de eventos climáticos extremos, e Moçambique, um dos países mais vulneráveis a desastres naturais, enfrenta desafios constantes para lidar com as consequências dessas catástrofes. O governo e as organizações humanitárias estão em alerta máximo para responder a esta emergência e mitigar os impactos sobre a população.
As autoridades locais pedem apoio internacional para ajudar na recuperação e reconstrução das áreas afetadas, além de medidas preventivas para minimizar os danos em futuras ocorrências. A solidariedade e o apoio da comunidade internacional são essenciais para a recuperação das regiões devastadas pelo ciclone Chido.
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