Trump ameaça tarifas à União Europeia se compras de petróleo e gás não aumentarem
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, fez ameaças sobre tarifas em post na Truth Social nesta sexta-feira, 20.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou nesta sexta-feira, 20, sua intenção de impor tarifas sobre as importações da União Europeia (UE) caso o bloco não amplie suas compras de petróleo e gás americanos. A declaração foi feita em um post na rede social Truth Social, onde Trump expressou sua insatisfação com o que considera um grande déficit comercial entre os EUA e a UE.
“Eu disse à União Europeia que eles devem compensar o seu enorme déficit com os Estados Unidos através da compra em grande escala do nosso petróleo e gás. Caso contrário, serei forçado a aplicar tarifas até o fim!!!”, afirmou Trump, enfatizando a urgência de sua demanda.
A ameaça de tarifas surge em um momento em que as relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia já enfrentam tensões. O presidente eleito parece determinado a adotar uma postura firme em relação ao comércio internacional, buscando reverter o que considera desequilíbrios prejudiciais à economia americana.
As tarifas, se implementadas, poderiam afetar uma ampla gama de produtos importados da UE, impactando não apenas as economias europeias, mas também as cadeias de suprimentos globais. A UE, por sua vez, já expressou preocupação com a possibilidade de novas barreiras comerciais e suas consequências para o mercado interno.
Analistas apontam que a postura de Trump pode ser vista como uma tentativa de fortalecer sua base eleitoral, prometendo proteger os interesses econômicos dos americanos. No entanto, essa abordagem também levanta questões sobre as repercussões a longo prazo nas relações transatlânticas e na estabilidade econômica global.
O presidente eleito já havia sinalizado anteriormente sua intenção de revisar acordos comerciais e renegociar termos que, segundo ele, não favorecem os Estados Unidos. A pressão sobre a UE para aumentar as compras de energia americana pode ser uma estratégia para reduzir o déficit comercial, mas também pode gerar retaliações por parte dos países europeus.
Com a posse de Trump se aproximando, o mundo observa atentamente como suas políticas comerciais se desenharão e quais serão os impactos para a economia global. A questão das tarifas e do comércio internacional será um dos muitos desafios que o novo governo enfrentará nos próximos meses.
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