Tragédia ocorreu em Cláudio, MG, após desentendimento entre o ex-funcionário e o empresário Kerli Fabrício
24 de Dezembro de 2024 às 17h18

Funcionário esfaqueia patrão após ser demitido em confraternização da empresa

Tragédia ocorreu em Cláudio, MG, após desentendimento entre o ex-funcionário e o empresário Kerli Fabrício

No último sábado (21), uma confraternização da empresa Metal Polo Aramados e Montagem, localizada em Cláudio, no Centro-Oeste de Minas Gerais, terminou em tragédia. O empresário Kerli Fabrício, de 37 anos, foi esfaqueado pelo ex-funcionário Eliandro Bastos, de 36 anos, após um desentendimento que se intensificou durante o evento.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o crime ocorreu após Kerli informar a Eliandro que ele seria demitido, alegando que o colaborador era um “funcionário muito caro”. A notícia da demissão foi recebida com revolta por Eliandro, que, em um momento de fúria, quebrou uma garrafa de vinho que havia recebido como presente do patrão.

Após o incidente, Kerli advertiu Eliandro e exigiu que ele limpasse o local. Em um ato de desespero, o empresário trancou o portão da empresa, impedindo a saída do funcionário. A situação escalou rapidamente, levando Eliandro a pegar uma faca e desferir três golpes contra Kerli, atingindo-o no abdômen, pescoço e ombro esquerdo.

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Kerli foi imediatamente socorrido e levado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. A PM, que foi acionada após o ocorrido, conseguiu localizar Eliandro, que havia fugido do local. Ele pediu ao irmão que acionasse a polícia, manifestando o desejo de se entregar.

Após a prisão, Eliandro foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. O corpo de Kerli foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para a realização de exames periciais. A empresa Metal Polo Aramados e Montagem emitiu uma nota lamentando o ocorrido e ressaltando que tanto o patrão quanto o funcionário tinham um histórico de amizade, o que torna a situação ainda mais incompreensível.

O caso gerou comoção na comunidade local, que se pergunta como um evento que deveria ser de celebração e confraternização terminou em um ato tão violento. A PM segue investigando o caso, e a expectativa é que mais detalhes sobre a dinâmica do crime sejam esclarecidos nos próximos dias.

As circunstâncias que levaram a essa tragédia são complexas e envolvem questões emocionais e profissionais que, aparentemente, culminaram em um ato extremo. A empresa e os familiares de Kerli estão em luto, enquanto Eliandro aguarda o desenrolar do processo judicial.

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