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Marinha do Brasil mobiliza 44 militares para buscas após queda de ponte no Tocantins
A operação de resgate envolve mergulhadores, aeronaves e embarcações em busca de desaparecidos na tragédia da ponte Juscelino Kubitschek.
A Marinha do Brasil mobilizou um efetivo de 44 militares para as operações de busca e resgate dos desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão. A equipe é composta por mergulhadores, tripulantes de aeronaves e especialistas responsáveis pela análise das águas dos rios, além de agentes de capitanias e agências dos dois estados envolvidos. Em Belém, outros 20 profissionais estão dedicados ao planejamento e à logística da operação.
Conforme comunicado oficial da Marinha, as operações de mergulho estão programadas para ocorrer na tarde desta quarta-feira, 25, em áreas onde a profundidade das águas chega a 40 metros. A missão conta com a participação de uma aeronave UH15 Super Cougar, três embarcações, duas motos aquáticas e seis viaturas de apoio.
“A Marinha se solidariza com os familiares e amigos das vítimas e disponibiliza os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da Capitania dos Portos do Maranhão, 0800-098-8432 e (98) 2107-0121, para receber informações sobre qualquer situação que possa comprometer a segurança nas vias navegáveis ou que represente risco de poluição ambiental”, informou a entidade em nota.
Além disso, a Polícia Federal anunciou que utilizará drones subaquáticos na operação para localizar as vítimas do acidente. A ação será coordenada pelo Núcleo de Polícia Marítima da PF, que realizará uma varredura no Rio Tocantins.
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No dia 24 de dezembro, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar as causas do desabamento da ponte, que ocorreu no último domingo. O acidente resultou na morte de quatro pessoas, enquanto 13 continuam desaparecidas, sendo 11 adultos e duas crianças. A investigação será conduzida pelas Superintendências da Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins, que têm jurisdição sobre a área do acidente.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira possuía um contrato de manutenção vigente até julho de 2026, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No entanto, o órgão não conseguiu contratar uma empresa para realizar as obras necessárias na estrutura.
O acidente também provocou a queda de três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico altamente corrosivo, no Rio Tocantins. Em resposta à situação, o governo do Maranhão já orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nos municípios localizados abaixo do desabamento, até que se confirme a diluição da pluma de contaminantes e a segurança do consumo da água.
O DNIT está programando as obras de restauração da ponte, com previsão de conclusão em 2025, e um custo estimado entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, que serão investidos pelo Governo Federal.
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