França registra primeiro caso de nova variante da Mpox, segundo autoridades de saúde
O Ministério da Saúde francês confirmou o primeiro caso da nova variante da Mpox, elevando a preocupação sobre a epidemia na Europa.
A França confirmou o primeiro caso da nova variante da Mpox, conhecida como clade 1b, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde. Este caso marca um aumento no número de infecções na Europa, onde agora há três casos registrados.
A pessoa contaminada foi atendida no Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Rennes, localizado na região da Bretanha. Segundo informações oficiais, a paciente não havia viajado para a África Central, onde a variante circula ativamente, mas teve contato com duas pessoas que retornaram dessa região.
As autoridades de saúde estão realizando investigações para determinar a origem da infecção e identificar todas as pessoas que tiveram contato com a paciente. A mulher está sob cuidados médicos e seu estado de saúde é considerado estável.
A Mpox, anteriormente conhecida como varíola do macaco, é uma doença viral que pode ser transmitida de animais para humanos e entre pessoas, causando sintomas como febre, dores musculares e lesões cutâneas. As lesões características incluem pustulações que podem ser bastante dolorosas.
O Ministério da Saúde francês ressaltou que o clade 1b é considerado o mais contagioso até o momento, com um índice de letalidade elevado. Desde o início de 2023, as epidemias de Mpox têm aumentado na África, e o número de casos na Europa também está em ascensão.
Além da França, outros países da União Europeia, como Suécia, Alemanha, Reino Unido e Bélgica, já registraram casos da nova variante. Apesar disso, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) considera o risco de infecção para a população em geral na França e na Europa como baixo, embora alertas sobre casos esporádicos tenham sido emitidos.
Desde o início do ano, 215 casos de Mpox foram notificados à Saúde Pública França, com quatro ocorrências nos últimos nove dias. O Ministério da Saúde continua a monitorar a situação de perto e a implementar medidas de controle para evitar a propagação da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém o mais alto nível de alerta em relação à epidemia de Mpox, citando o aumento contínuo no número de casos e a necessidade de uma resposta coordenada entre os países afetados. O comunicado da OMS destaca que dois surtos distintos estão em andamento: um causado pelo clade 1 na África Central, predominantemente entre crianças, e outro pela nova variante clade 1b, que afeta principalmente adultos em regiões diferentes.
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