Investigação revela ameaças de morte a Lula e Moraes com uso de granada e fuzil
A Polícia Federal e a PCDF apuram plano de ataque que envolve explosivos e armamento pesado contra autoridades.
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão investigando novas ameaças de morte direcionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações preliminares indicam que um ataque estava sendo planejado para este mês, utilizando armamento pesado, incluindo granadas e um fuzil Barrett, conhecido por seu alto poder destrutivo e capacidade de derrubar helicópteros.
A investigação foi iniciada após denúncias anônimas e está sendo conduzida pela recém-criada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da PCDF, em conjunto com a Divisão de Inteligência Policial (DIP) da PF. As autoridades tratam todas as ameaças desse tipo com a máxima seriedade, focando na identificação dos autores e dos métodos que poderiam ser utilizados no atentado.
Na última semana de 2024, um homem de 30 anos foi preso na Bahia, suspeito de planejar ataques em Brasília. Ele foi interceptado por um helicóptero da Polícia Civil enquanto viajava em um caminhão. A prisão foi resultado de um monitoramento contínuo, após a PCDF receber informações sobre suas intenções.
Além disso, em um incidente separado, um indivíduo estacionou um carro em frente ao quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do DF, alegando ter dispositivos que poderiam detonar as sedes da Polícia Militar e da PF. Esses eventos ressaltam a crescente preocupação com a segurança das autoridades e a necessidade de vigilância constante.
O caso das ameaças contra Lula e Moraes ganhou destaque após a prisão de Lucas Ribeiro Leitão, um corretor de imóveis que confessou estar planejando um “banho de sangue” na capital federal. Ele mencionou que utilizaria táticas militares e estava armado com uma faca no momento da abordagem policial.
Lucas, que foi detido em 29 de dezembro de 2024, havia feito postagens em redes sociais detalhando suas intenções de realizar um “ataque cirúrgico” e sugerindo que as autoridades deveriam reforçar a segurança “400 vezes” para evitar suas ações. A PCDF está investigando possíveis conexões entre Lucas e outros indivíduos ou grupos que possam estar envolvidos nas ameaças.
As autoridades continuam a trabalhar para esclarecer todos os aspectos do caso e garantir a segurança das figuras públicas ameaçadas. A situação é tratada com a máxima urgência, dado o potencial de violência envolvido.
O clima de tensão e insegurança em torno das ameaças destaca a necessidade de um acompanhamento rigoroso das atividades de indivíduos com comportamentos suspeitos, especialmente em um contexto político tão delicado como o atual.
A PF e a PCDF reiteram que todas as informações sobre ameaças à segurança pública são levadas a sério e que as investigações estão em andamento para garantir a proteção das autoridades e da população.
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