Banco Central define atividades essenciais que devem operar durante greves
O Banco Central divulgou uma resolução que determina quais serviços são considerados essenciais em caso de paralisações.
O Banco Central do Brasil (BC) publicou nesta quarta-feira uma resolução que estabelece quais são as "atividades essenciais" que devem ser mantidas em funcionamento, mesmo durante períodos de greve ou paralisação. O documento foi assinado pelo novo presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, e visa garantir a continuidade dos serviços fundamentais para o cumprimento da missão institucional do BC.
A norma define que "são consideradas atividades essenciais as que devem ser mantidas em funcionamento durante períodos de greve ou paralisação". Essa medida busca assegurar que as operações críticas do Banco Central não sejam interrompidas, mesmo diante de situações adversas.
Entre as atividades essenciais, o departamento de reservas internacionais do BC (Depin) é destacado. Este departamento é responsável pela realização de leilões de câmbio e pela liquidação dessas operações, além da divulgação dos boletins Ptax, que informam as taxas de câmbio.
As funções do departamento de mercado aberto (Demab) também foram incluídas na lista de atividades essenciais. Esse departamento deve continuar a preparar análises de mercado, elaborar subsídios para a diretoria colegiada e calcular e divulgar as taxas referenciais, que são fundamentais para a política monetária do país.
Além disso, o departamento de estudos econômicos (Depec) tem a responsabilidade de garantir a elaboração de materiais que subsidiem as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Relatório de Política Monetária, que agora será conhecido como o novo Relatório Trimestral de Inflação.
A resolução também abrange o Departamento de Estatísticas (DSTAT), que deve continuar a elaborar e publicar o Relatório Focus, um documento que reúne as expectativas do mercado em relação à economia brasileira.
Essas diretrizes visam assegurar a estabilidade econômica do país, mesmo em momentos de crise, e reforçam a importância do Banco Central na condução da política monetária e na supervisão do sistema financeiro nacional.
Com a nova resolução, o Banco Central demonstra seu compromisso em manter a continuidade dos serviços essenciais, garantindo que as operações críticas não sejam afetadas por greves ou paralisações que possam ocorrer no futuro.
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