Trump assina decreto para desclassificar arquivos sobre assassinatos de Kennedy e King
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a desclassificação de documentos sobre os assassinatos de JFK, Robert e Martin Luther King.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira um decreto que visa desclassificar arquivos relacionados aos assassinatos do ex-presidente John F. Kennedy, de seu irmão Robert F. Kennedy e do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr. Os eventos ocorreram nas décadas de 1960 e, até então, os documentos permaneciam sob sigilo.
Durante a cerimônia de assinatura, realizada no Salão Oval da Casa Branca, Trump afirmou que “tudo será revelado”, referindo-se ao conteúdo dos arquivos que agora poderão ser acessados pelo público. A medida é vista como uma tentativa de trazer mais transparência sobre eventos que geraram intensa especulação e teorias da conspiração ao longo dos anos.
O assassinato de John F. Kennedy ocorreu em 22 de novembro de 1963, quando ele foi atingido por disparos enquanto desfilava em uma carreata em Dallas, Texas. O crime foi atribuído a Lee Harvey Oswald, um único atirador, embora muitos americanos ainda acreditem que houve uma conspiração maior por trás de sua morte.
Robert F. Kennedy, irmão de JFK e ex-senador, foi assassinado em 5 de junho de 1968, após fazer um discurso em Los Angeles. Assim como seu irmão, sua morte também gerou uma série de teorias sobre possíveis conluios e motivações políticas.
Martin Luther King Jr., um dos mais influentes líderes do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Sua luta pela igualdade racial e justiça social fez dele um ícone mundial, e sua morte também suscitou muitas perguntas sobre a segurança dos líderes civis da época.
A decisão de Trump de desclassificar esses documentos reflete um compromisso com a transparência, embora a natureza exata das informações que serão divulgadas ainda não tenha sido especificada. Especialistas e historiadores aguardam ansiosamente para ver quais novos detalhes poderão ser revelados sobre esses casos emblemáticos da história americana.
Além dos assassinatos de JFK e Martin Luther King, o decreto também abrange documentos relacionados ao assassinato de Robert F. Kennedy, que ocorreu cinco anos após a morte de seu irmão. A expectativa é que a liberação desses arquivos possa oferecer novas perspectivas e informações sobre esses eventos trágicos que marcaram a história dos Estados Unidos.
Com a assinatura do decreto, Trump busca atender a uma demanda pública por maior clareza e informação sobre os eventos que moldaram a política e a sociedade americana nas décadas passadas. A desclassificação é um passo significativo em direção à abertura de informações que, por muito tempo, foram mantidas em segredo.
O impacto dessa decisão poderá ser sentido não apenas na esfera política, mas também na forma como a sociedade americana compreende seu passado e os desafios enfrentados por líderes que lutaram por mudanças sociais.
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