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Pablo Marçal critica Bolsonaro e diz que ex-presidente 'só considera parentes como candidatos'
Após ser chamado de 'carta fora do baralho', Marçal questiona postura de Jair Bolsonaro e expõe divisões na direita visando 2026.
O empresário Pablo Marçal, filiado ao PRTB, respondeu a Jair Bolsonaro, ex-presidente e atual membro do PL, após este ter afirmado que Marçal é uma “carta fora do baralho” na disputa pela Presidência em 2026. Marçal, em sua réplica, insinuou que Bolsonaro só considera candidatos que são seus parentes.
Durante uma entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro elogiou seu filho, Flávio Bolsonaro, e mencionou a esposa, Michelle Bolsonaro, como possíveis candidatos da direita para a próxima eleição presidencial. Ao ser questionado sobre Marçal, o ex-presidente disparou: “Eu evito conversar sobre esse cara. É carta fora do baralho. (...) Tem um baita potencial, mas precisa se controlar.”
Após os comentários de Bolsonaro, Marçal não hesitou em revidar. “Carta fora do baralho de Bolsonaro, que está fora do jogo. Por que ele faria comentários de uma carta fora do baralho? O Bolsonaro só considera candidato quem é parente dele”, declarou à CNN.
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Marçal, que já se lançou como candidato à prefeitura de São Paulo, obteve o terceiro lugar na disputa municipal e anunciou recentemente sua intenção de concorrer à Presidência em 2026. Antes da eleição municipal, ele e Bolsonaro mantinham uma relação próxima, tendo Marçal apoiado o ex-presidente nas eleições de 2022.
Na mesma semana, o vereador Carlos Bolsonaro, também do PL e filho do ex-presidente, e Marçal protagonizaram um embate nas redes sociais, evidenciando as divisões internas da direita, que já se voltam para a eleição presidencial de 2026.
Carlos criticou Marçal por tentar se promover politicamente com imagens feitas nos Estados Unidos, enquanto seu pai, Jair Bolsonaro, foi impedido de viajar para a posse de Donald Trump devido à retenção de seu passaporte, uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. As críticas de Carlos foram acompanhadas de termos ofensivos.
Apesar das provocações, Marçal optou por não responder diretamente. “Vou poupá-lo”, disse por meio de sua assessoria, em mensagem enviada à Coluna do Estadão.
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