Mulher é presa após jogar filha de 11 meses em rio em Itamarandiba, MG
A mãe, de 37 anos, ligou para a polícia e confessou o ato, que chocou a comunidade local.
Uma mulher de 37 anos foi presa em Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha, após confessar ter jogado sua filha de apenas 11 meses em um rio. O crime ocorreu na última sexta-feira (24), por volta das 17h, e a autora se apresentou à polícia cerca de 30 minutos depois, informando que estava em um posto de combustíveis.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher ligou para a corporação e relatou o ato de forma confusa. Durante a chamada, ela mencionou que havia jogado a filha no rio e indicou a localização de alguns familiares. Os policiais, diante da dificuldade em compreender os detalhes, foram até a casa de um parente, onde a irmã da mulher confirmou que ela tinha uma filha pequena.
Após essa confirmação, os policiais se dirigiram ao local indicado e iniciaram as buscas. O corpo da criança foi encontrado preso entre raízes no leito do rio. Apesar das manobras de ressuscitação cardiopulmonar realizadas no local, a menina não resistiu e foi declarada morta.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Capelinha, onde será submetido a exames. A mãe, que demonstrou sinais de confusão mental durante a abordagem policial, foi presa sob a acusação de homicídio.
O caso gerou grande comoção na comunidade local, que se mostrou chocada com a gravidade da situação. A Polícia Civil agora investiga as circunstâncias que levaram a mulher a cometer tal ato, além de avaliar a saúde mental da suspeita.
A mulher permanece detida na delegacia de Capelinha, à disposição das autoridades. Os detalhes do caso ainda estão sendo apurados, e a polícia busca entender melhor o contexto familiar e as condições que levaram a esse trágico acontecimento.
Itamarandiba, uma cidade de aproximadamente 10 mil habitantes, localizada no interior de Minas Gerais, tem enfrentado desafios sociais e econômicos nos últimos anos, o que pode ter contribuído para a situação vivida por essa família.
O caso levanta questões sobre a saúde mental e o suporte social disponível para famílias em situação de vulnerabilidade. A comunidade aguarda mais informações sobre o andamento das investigações e o estado psicológico da mãe.
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