Os locais de infecção incluem Socorro, Tuiuti e Joanópolis; vacinação é a principal forma de prevenção.
27 de Janeiro de 2025 às 16h07

São Paulo registra sete casos e três mortes por febre amarela em 2023

Os locais de infecção incluem Socorro, Tuiuti e Joanópolis; vacinação é a principal forma de prevenção.

O estado de São Paulo contabilizou, até o momento, sete casos de febre amarela em humanos, resultando em três mortes. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e se referem a registros até a sexta-feira, dia 24.

Os locais identificados como prováveis fontes de infecção são Socorro, com quatro casos, Tuiuti, com um caso, e Joanópolis, também com um caso. Um dos casos ainda está sob investigação para determinar o local de infecção.

A febre amarela é transmitida por mosquitos, e existem dois ciclos principais de transmissão: o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros, enquanto os vetores são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Neste contexto, os humanos atuam como hospedeiros acidentais ao frequentar áreas de mata.

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No ciclo urbano, a situação é diferente, pois o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica, e a transmissão ocorre através de mosquitos Aedes aegypti infectados.

É importante esclarecer que, embora os macacos sejam hospedeiros da febre amarela no ciclo silvestre, eles não transmitem a doença. A transmissão é exclusiva por meio de mosquitos infectados.

Para se proteger contra a febre amarela, a vacinação é a medida mais eficaz. O calendário vacinal estabelece que a primeira dose do imunizante deve ser administrada aos 9 meses de idade, seguida de uma segunda dose aos 4 anos. Para pessoas acima de 5 anos que não foram vacinadas anteriormente, é aplicado um esquema de dose única. O imunizante está disponível gratuitamente em postos de saúde em todo o Brasil.

Os sintomas iniciais da febre amarela, conforme informado pelo Ministério da Saúde, incluem febre de início súbito, calafrios, dores de cabeça, nas costas e no corpo, além de náuseas, vômitos e fraqueza. Na maioria dos casos, os pacientes se recuperam após esses sintomas, mas cerca de 15% podem apresentar uma melhora temporária antes de evoluir para quadros mais graves, o que torna fundamental o acompanhamento médico.

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