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Perfil de Jair Bolsonaro no X é hackeado pela segunda vez em uma semana
Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, confirmou nova invasão e pediu investigação da Polícia Federal sobre o caso.
A conta do ex-presidente Jair Bolsonaro na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, foi hackeada novamente nesta quinta-feira, 30 de janeiro. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, divulgou a informação em suas redes sociais e afirmou que a invasão ocorreu mesmo após a implementação de novos métodos de segurança.
Esta é a segunda vez que o perfil de Bolsonaro é alvo de hackers em menos de uma semana. Na primeira invasão, ocorrida no dia 23 de janeiro, os invasores publicaram informações sobre uma suposta criptomoeda chamada $BRAZIL. Na nova ocorrência, os hackers continuaram a promover o mesmo ativo digital, que é descrito como uma “memecoin” sem valor intrínseco.
Carlos Bolsonaro comentou sobre a situação em uma postagem: “Todos os métodos de segurança foram aperfeiçoados e novamente a conta do [ex-]presidente foi hackeada. Logo informamos quando retornarmos com a conta normalizada.” Ele também ressaltou que a equipe está em contato com a plataforma X para tentar recuperar o perfil.
“Todos os métodos de segurança foram aperfeiçados e novamente a conta do Presidente @jairbolsonaro foi hackeada. Em contato com o X para restabelecimento da normalidade. Pelo jeito, as únicas coisas invioláveis no mundo são as caixinhas de Sucrilhos. Logo informamos quando…”
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— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro)
Na nova série de postagens, os invasores chegaram a afirmar que a conta de Jair Bolsonaro não havia sido invadida, mas que a criptomoeda era destinada a “patriotas” que se sentem censurados. No entanto, os hackers também esclareceram que a $BRAZIL não possui valor real e não deve ser considerada um conselho financeiro.
Além disso, os invasores compartilharam imagens de Jair Bolsonaro ao lado do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e montagens com outros líderes políticos de direita, como Nayib Bukele, presidente de El Salvador, e Javier Milei, presidente da Argentina. As postagens continham referências a uma suposta censura enfrentada pelos brasileiros.
O advogado de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, pediu à Polícia Federal que investigue as invasões e identifique os responsáveis. Ele destacou a importância das redes sociais do ex-presidente, afirmando que são ativos estratégicos e de propriedade exclusiva dele.
“As redes sociais do Presidente @jairbolsonaro são ativos estratégicos e de propriedade exclusivamente dele. O ‘hackeamento’ delas fere o princípio democrático tal qual a censura das mesmas. Para piorar, é a segunda vez em poucos dias. Caberia, como sugestão, que a Nobre Polícia Federal iniciasse uma profunda investigação para localizar e prender todos os criminosos.”
— Fábio Wajngarten (@fabiowoficial)
As recentes invasões levantam preocupações sobre a segurança das contas de figuras públicas nas redes sociais, especialmente em um contexto onde a desinformação e as fraudes digitais estão em alta. A equipe de Jair Bolsonaro continua a trabalhar para restaurar o acesso ao perfil e garantir a segurança das informações.
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