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Gás de cozinha pode ficar mais barato após redução do ICMS; entenda
A diminuição do ICMS sobre o gás de cozinha foi aprovada pelo Confaz, visando aliviar os custos para os consumidores.
A redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás de cozinha, também conhecido como gás liquefeito de petróleo (GLP), está prestes a entrar em vigor, prometendo tornar a cozinha mais acessível para muitos brasileiros. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda estaduais, visa reduzir o custo do produto em R$ 0,02 por quilo.
De acordo com informações do Confaz, a decisão foi fundamentada em uma análise dos preços médios do gás, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa abrangeu o período entre fevereiro e setembro do ano passado, revelando que o imposto sobre o GLP passará de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo.
Além do gás de cozinha, o gás natural também terá uma leve redução em seu preço, com uma diminuição de 1% a partir da mesma data em que a nova alíquota do ICMS entra em vigor. Essa medida é vista como um esforço para aliviar a carga tributária sobre os consumidores, especialmente em um momento em que a inflação e os custos de vida têm pressionado as famílias brasileiras.
Entretanto, é importante ressaltar que a situação não será a mesma para todos os estados. Na Bahia, por exemplo, a refinaria privatizada de Mataripe anunciou um aumento de 9,2% no preço do gás de cozinha, o que poderá resultar em um acréscimo de até R$ 8 no valor do botijão, conforme informações do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
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A decisão do Confaz de reduzir o ICMS do gás de cozinha ocorre em um contexto em que o órgão também optou por aumentar a tributação sobre combustíveis como gasolina, etanol, diesel e biodiesel. Essa abordagem reflete a estratégia do Confaz de ajustar as alíquotas anualmente, com base nas condições do mercado e na variação dos preços médios.
O impacto dessa redução do ICMS sobre o gás de cozinha é aguardado com expectativa, especialmente por aqueles que dependem do produto para suas atividades diárias. A medida é vista como uma forma de amenizar os efeitos da alta de preços que têm afetado o orçamento das famílias brasileiras.
Os consumidores devem ficar atentos às mudanças nos preços e às variações que podem ocorrer em função das políticas estaduais e das decisões das refinarias. A expectativa é que a nova alíquota do ICMS traga um alívio significativo para muitos lares, especialmente em um cenário econômico desafiador.
Com a implementação dessa redução, o governo espera não apenas facilitar o acesso ao gás de cozinha, mas também estimular um ambiente de maior competitividade no setor, beneficiando os consumidores finais.
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