Homem é preso no Galeão ao tentar desviar R$ 22 milhões de banco em esquema criminoso
Gabriel Almeida Gertrudes, de 26 anos, é acusado de integrar quadrilha especializada em fraudes bancárias e invasões cibernéticas.
Na manhã deste domingo (2), Gabriel Almeida Gertrudes, de 26 anos, foi preso enquanto aguardava uma conexão no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, conhecido como Galeão. O homem, que estava em um voo do Ceará com destino a Minas Gerais, é investigado por sua participação em uma organização criminosa que tenta desviar R$ 22 milhões de uma instituição bancária.
A ação foi realizada por policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador), com o apoio da Polícia Federal. A prisão ocorreu por volta das 6h10, após um trabalho de monitoramento que indicou que o suspeito estava a caminho de Minas Gerais, onde reside.
De acordo com as investigações, Gabriel faz parte de um grupo que atua em diversos estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O delegado Felipe Santoro informou que o homem é investigado também por extorsão e estelionato, além de ter tentado acessar ilegalmente a rede de um banco para desviar valores significativos.
Os investigadores relatam que o plano da quadrilha incluía a distribuição do dinheiro desviado em cerca de 600 contas laranjas. Para conseguir acesso ao sistema bancário, os criminosos aliciavam funcionários, oferecendo dinheiro ou fazendo ameaças.
Durante a prisão, foram apreendidos diversos bens pertencentes a Gabriel, incluindo um telefone celular, um laptop e 12 cartões bancários, em cumprimento a um mandado de busca e apreensão. Esses itens podem fornecer mais evidências sobre as atividades ilícitas do grupo.
Esta não é a primeira prisão relacionada a essa quadrilha. Na semana passada, Lucas Moraes Nunes, outro membro do grupo, foi detido por policiais civis da 37ª DP. Além disso, há duas semanas, Clayton Batista Almeida foi preso em Campinas, São Paulo, enquanto tentava coagir uma funcionária do banco a fornecer acesso ao sistema da instituição.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando o caso, buscando identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar a organização criminosa que tem causado danos significativos ao sistema financeiro.
As ações da quadrilha revelam a complexidade das fraudes bancárias e a necessidade de vigilância constante por parte das instituições financeiras e das autoridades competentes.
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