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União Europeia promete reação firme às tarifas impostas por Trump
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou as novas taxas sobre aço e alumínio dos EUA.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta terça-feira, 11, que as novas tarifas sobre aço e alumínio, impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “não ficarão sem resposta”.
Em um discurso que abordou a situação comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos, von der Leyen enfatizou a importância de uma resposta adequada às medidas protecionistas adotadas por Trump.
As tarifas, que foram anunciadas por Trump, visam proteger a indústria americana, mas têm gerado preocupações entre os aliados comerciais, especialmente na Europa, que vê essas ações como um ataque à sua economia.
“Estamos prontos para agir de forma firme e proporcional, garantindo que nossos interesses sejam protegidos”, afirmou von der Leyen, destacando que a União Europeia não hesitará em tomar medidas para defender suas empresas e trabalhadores.
A presidente da Comissão Europeia também mencionou que o bloco está avaliando as implicações das tarifas e que uma resposta será elaborada em conjunto com os Estados-membros.
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As tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio foram justificadas por Trump como uma necessidade de segurança nacional, mas a União Europeia contesta essa alegação, argumentando que as medidas são injustificadas e prejudiciais ao comércio global.
Além disso, von der Leyen ressaltou a importância de manter um diálogo aberto com os Estados Unidos, apesar das tensões comerciais. “Precisamos encontrar um caminho que beneficie ambas as partes e evite uma escalada de retaliações”, disse.
A reação da União Europeia ocorre em um contexto de crescente protecionismo global, onde diversas nações têm adotado medidas semelhantes para proteger suas economias. O bloco europeu, que é um dos principais parceiros comerciais dos EUA, está atento aos desdobramentos dessa situação.
O impacto das tarifas sobre a indústria europeia pode ser significativo, especialmente para países que dependem fortemente da exportação de aço e alumínio, como a Alemanha e a Itália. A resposta da União Europeia será observada de perto por outros países que enfrentam desafios semelhantes.
Enquanto isso, o governo americano continua defendendo suas políticas comerciais, alegando que elas são necessárias para revitalizar a indústria nacional e proteger os empregos americanos.
A situação se desenrola em um cenário onde as relações comerciais internacionais estão cada vez mais tensas, e a União Europeia se posiciona como um defensor do comércio livre e justo.
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