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Trump assina ordem para reduzir força de trabalho federal sob supervisão de Musk
O presidente Donald Trump determina cortes significativos na força de trabalho federal, com Elon Musk à frente do Departamento de Eficiência Governamental.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 10, uma ordem executiva que estabelece diretrizes para cortes significativos na força de trabalho federal. A iniciativa, que será coordenada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, visa otimizar a estrutura do governo e reduzir despesas.
A ordem executiva determina que as agências federais devem limitar as contratações a posições consideradas "essenciais" e se preparar para grandes reduções de pessoal. A medida estabelece uma relação de um novo funcionário para cada quatro que deixarem seus cargos, restringindo assim a expansão do quadro de servidores públicos.
Durante a assinatura da ordem no Salão Oval, Trump destacou a necessidade de atender às demandas dos eleitores por uma reforma governamental abrangente. Ele afirmou que os americanos esperam mudanças significativas e que sua administração está comprometida em proporcionar isso.
Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, e agora presidente do DOGE, também se manifestou sobre a nova responsabilidade. Em declarações à imprensa, Musk enfatizou que a reforma é essencial para a saúde financeira do país, afirmando que “não é opcional” reduzir os gastos federais. “É essencial para que a América permaneça solvente como país”, disse Musk.
A ordem executiva inclui algumas exceções, permitindo contratações adicionais em áreas relacionadas à segurança nacional e aplicação da lei. As agências devem, ainda, desenvolver planos para identificar áreas onde podem ocorrer cortes de pessoal e até mesmo a eliminação de agências que não sejam essenciais.
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O DOGE foi criado para combater o desperdício e a ineficiência nos gastos públicos, e Musk está liderando uma investigação sobre práticas de gastos do governo, incluindo a análise de programas que, segundo ele, têm sido mal administrados.
Além disso, a ordem executiva se baseia em uma diretiva anterior de Trump que implementou um congelamento nas contratações federais. O governo já havia oferecido incentivos financeiros para que servidores públicos pedissem demissão, mas esse programa está atualmente suspenso devido a questionamentos legais.
Até o momento, cerca de 65 mil funcionários federais aceitaram a oferta de demissão, mas um juiz federal suspendeu o prazo para que os funcionários apresentassem suas renúncias, enquanto avalia a legalidade do programa.
A nova ordem de Trump é parte de um esforço contínuo para reestruturar o governo federal e reduzir o déficit orçamentário, que atualmente é de aproximadamente 2 trilhões de dólares. A administração espera que essas medidas ajudem a conter o crescimento das despesas e a melhorar a eficiência do governo.
Com a implementação desta ordem, o governo federal se prepara para um período de mudanças significativas, que poderá impactar diretamente a forma como os serviços públicos são prestados e a quantidade de funcionários disponíveis para atender à população.
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