Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta queda nas vendas do varejo em dezembro, contrariando expectativas.
13 de Fevereiro de 2025 às 10h33

Vendas no varejo brasileiro caem 0,1% em dezembro, segundo IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta queda nas vendas do varejo em dezembro, contrariando expectativas.

As vendas no varejo brasileiro apresentaram uma queda de 0,1% em dezembro em comparação ao mês anterior, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi inesperado, uma vez que analistas esperavam estabilidade nas vendas, segundo uma pesquisa realizada pela Reuters.

Além da queda mensal, o IBGE também registrou um aumento de 2,0% nas vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior. No entanto, a expectativa de crescimento era mais robusta, com projeções que variavam de 1,5% a 5,0% de aumento anual.

O desempenho do varejo em dezembro foi impactado por fatores sazonais e pela pressão inflacionária, que continua a afetar o poder de compra dos consumidores. A pesquisa da Reuters previa um avanço de 3,5% nas vendas em relação ao ano anterior, o que não se concretizou.

No contexto do varejo ampliado, que inclui setores como material de construção e veículos, as vendas também mostraram um desempenho negativo, com uma queda de 1,1% em dezembro em relação a novembro. Este resultado ficou aquém da expectativa de alta de 0,1% que os analistas projetavam.

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Quando analisadas as vendas do varejo restrito, que exclui os segmentos de veículos e material de construção, o cenário se manteve desafiador, refletindo a cautela dos consumidores em um ambiente econômico incerto.

O IBGE destacou que, apesar das quedas mensais, as vendas do varejo restrito acumularam um crescimento de 4,7% ao longo do ano de 2024, o que indica uma recuperação em relação a períodos anteriores, embora a desaceleração no final do ano tenha gerado preocupações sobre a continuidade desse crescimento.

Os dados de dezembro também revelaram que as vendas do varejo ampliado tiveram um aumento de apenas 1,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que contrasta com as expectativas mais otimistas do mercado.

As informações divulgadas pelo IBGE são cruciais para entender as tendências do consumo no Brasil e para a formulação de políticas econômicas que possam estimular a recuperação do setor varejista.

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