Refém libertado pelo Hamas descobre nome da filha nascida em seu cativeiro
Sagui Dekel-Chen reencontra a família após 16 meses e conhece a filha Shahar, cujo nome significa 'amanhecer da sorte'.
Em um emocionante reencontro, o refém israelense-americano Sagui Dekel-Chen finalmente soube, neste sábado, o nome de sua filha mais nova, Shahar Mazal, que nasceu enquanto ele estava em cativeiro sob a custódia do Hamas. O momento ocorreu após 16 meses de sequestro, iniciado em outubro de 2023.
A revelação foi feita por sua esposa, Avital, que, em lágrimas de alegria, compartilhou a notícia com Dekel-Chen assim que ele foi libertado e levado a uma base militar no sul de Israel. O nome Shahar Mazal pode ser traduzido como “amanhecer da sorte”, uma escolha que emocionou o pai.
“Isso é perfeito”, declarou o ex-refém, de 36 anos, ao receber a notícia. O reencontro com a esposa e as filhas Gali e Bar, que aguardavam ansiosamente sua volta, foi um momento de grande emoção para a família.
Dekel-Chen foi libertado junto a outros dois reféns: o russo-israelense Sasha Trupanov, de 29 anos, e o argentino-israelense Iair Horn, de 46 anos. Todos foram soltos em um acordo de trégua que permitiu a troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas.
Os três homens haviam sido sequestrados em suas casas em Nir Oz, um kibutz localizado próximo à fronteira com Gaza, durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em uma escalada significativa do conflito na região.
A família de Dekel-Chen expressou sua alegria em um comunicado, afirmando: “Nosso Sagui está em casa. Um amigo, filho, parceiro e, mais importante, um pai, retornou”. O comunicado foi compartilhado pelo grupo de campanha Hostages and Missing Families Forum.
Após quase 500 dias em cativeiro, a família ressaltou que agora ele está “finalmente em solo israelense, conosco”. O retorno à normalidade será um processo gradual, e Dekel-Chen começará sua reabilitação nas próximas horas.
A declaração da família também destacou a intenção de continuar a campanha em prol da libertação de outros reféns, afirmando que “até que o último refém retorne para casa”, a luta não terminará.
O caso de Sagui Dekel-Chen e seus companheiros reféns ilustra a complexidade e a tragédia do conflito em curso, que continua a impactar famílias e comunidades em ambos os lados da fronteira.
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