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Grupo armado invade delegacia no Rio e deixa dois policiais feridos
Ação criminosa em Duque de Caxias visava resgatar Rodolfo Manhães Viana, o ‘Rato’, que já havia sido transferido.
Na noite de sábado (16), por volta das 22h50, a 60ª Delegacia de Polícia, situada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi alvo de uma audaciosa invasão por um grupo de dez traficantes armados. O principal objetivo da ação era resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como ‘Rato’, que já havia sido transferido para outra unidade. O tiroteio que se seguiu durou cerca de dez minutos e resultou em dois policiais feridos, que foram rapidamente encaminhados ao Hospital Adão Pereira Nunes. Ambos não correm risco de vida.
A fachada da delegacia sofreu danos significativos durante o ataque, que deixou a comunidade em estado de alerta. As autoridades estão investigando a ação e o principal suspeito de liderar o grupo é Joab da Conceição Silva, um notório chefe do tráfico na região da Rua Sete. Silva possui um extenso histórico criminal e enfrenta mandados de prisão em aberto.
Os policiais feridos foram atendidos no hospital, onde um deles precisou passar por cirurgia devido à gravidade dos ferimentos. As investigações preliminares indicam que os traficantes estavam se dirigindo ao Morro do Juramento, onde pretendiam apoiar o Comando Vermelho em uma disputa por território.
Na tarde do mesmo dia, uma operação policial havia sido realizada para prender Rodolfo Manhães Viana, que é considerado um dos líderes do tráfico na comunidade Vai Quem Quer. Durante a operação, seu braço direito, Wesley de Souza do Espírito Santo, também foi preso. Ambos estavam armados com um fuzil, que foi apreendido pelos policiais.
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Após a transferência de Rato e de seu comparsa para a sede da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), na Cidade da Polícia, um grupo de criminosos decidiu invadir a delegacia na tentativa de resgatá-los. Durante a ação, houve intensa troca de tiros entre os suspeitos e as autoridades.
Imagens gravadas por moradores mostram a movimentação dos criminosos, que são supostamente ligados ao Comando Vermelho. O ataque gerou preocupação na população local, que já havia presenciado uma série de operações policiais na região.
Em resposta ao incidente, a Polícia Civil está solicitando a transferência dos dois presos para um presídio federal, que oferece segurança máxima. Além disso, equipes da Polícia Civil realizam operações nas comunidades Vai Quem Quer, Rua 7, Santa Lúcia e Rodrigues Alves, com o objetivo de localizar e capturar os envolvidos no ataque.
As investigações continuam em andamento, e as autoridades estão em alerta para evitar novas ações semelhantes que possam comprometer a segurança da população e dos agentes de segurança pública.
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