A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, descarta o envio de soldados à Ucrânia após reunião virtual com aliados.
15 de Março de 2025 às 15h29

Giorgia Meloni reafirma que Itália não enviará tropas à Ucrânia

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, descarta o envio de soldados à Ucrânia após reunião virtual com aliados.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, declarou neste sábado (15) que o país não tem planos de enviar tropas à Ucrânia. A afirmação foi feita após uma reunião virtual organizada pelo Reino Unido, que teve como objetivo reunir apoio para a Ucrânia diante de uma possível trégua com a Rússia.

No comunicado oficial do governo italiano, Meloni enfatizou que “a Itália continuará a trabalhar com seus parceiros europeus e ocidentais, assim como com os Estados Unidos, para estabelecer garantias de segurança que sejam confiáveis e eficazes”. Ela também reiterou que a participação da Itália em uma potencial força militar no terreno não está nos planos.

A decisão da primeira-ministra reflete a postura cautelosa da Itália em relação ao envolvimento militar direto no conflito, que já dura mais de um ano. A Itália tem colaborado com a Ucrânia, oferecendo apoio humanitário e assistência militar, mas evita o envio de soldados.

Recentemente, a situação na Ucrânia se intensificou, com discussões sobre um possível cessar-fogo. A reunião virtual, que contou com a presença de líderes de várias nações, buscou fortalecer a coalizão internacional em apoio à Ucrânia e garantir que qualquer acordo de paz seja respeitado.

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Além de Meloni, outros líderes europeus também expressaram suas preocupações sobre a segurança na região e a necessidade de um compromisso contínuo com a Ucrânia. A Itália, embora não envie tropas, reafirma seu papel ativo nas negociações e na busca por soluções diplomáticas.

O governo italiano tem enfrentado críticas de alguns setores que defendem um apoio militar mais robusto à Ucrânia. No entanto, Meloni e sua equipe argumentam que a segurança da Itália e da Europa deve ser priorizada, evitando uma escalada militar que poderia ter consequências graves.

Enquanto isso, a Ucrânia continua a solicitar mais apoio militar dos aliados ocidentais, destacando a importância de recursos adicionais para enfrentar as forças russas. A posição da Itália, conforme expressa por Meloni, é de que o apoio deve ser oferecido de forma estratégica e cuidadosa.

Com a situação ainda incerta, a comunidade internacional observa atentamente as decisões tomadas pelos países envolvidos, especialmente aqueles que têm um papel significativo nas negociações de paz. A Itália, sob a liderança de Meloni, busca equilibrar suas responsabilidades internacionais com a segurança nacional.

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