Paciente realizou lipoaspiração e implante de silicone, mas deixou hospital sem alta e sem arcar com despesas médicas.
29 de Março de 2025 às 14h53

Mulher é suspeita de fugir de hospital em BH após cirurgias plásticas sem pagar

Paciente realizou lipoaspiração e implante de silicone, mas deixou hospital sem alta e sem arcar com despesas médicas.

Uma mulher de 32 anos é alvo de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) após ser suspeita de ter fugido de um hospital em Belo Horizonte sem pagar pelos procedimentos cirúrgicos que realizou. O incidente ocorreu na última quarta-feira, 26 de março, no Hospital São Rafael, localizado no bairro Gutierrez.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a paciente entrou na unidade hospitalar para realizar uma mastopexia com implante de próteses mamárias e uma lipoaspiração de contorno mamário. Após a cirurgia, ela foi encaminhada ao centro de internação em boas condições de saúde, acompanhada por uma funcionária do hospital.

Por volta das 15h30, a mulher recebeu a visita de um acompanhante, que, junto com ela, dispensou um membro da equipe médica. Em seguida, ambos deixaram o hospital utilizando um elevador de serviço, o que levantou suspeitas sobre a fuga.

O médico responsável pela cirurgia relatou que a paciente saiu sem receber alta médica, ainda com acesso venoso, e sem pagar as despesas que incluem internação, medicamentos, insumos e honorários médicos, além do custo do par de próteses mamárias de silicone.

A PCMG informou que instaurou um inquérito para apurar os fatos e que intimará os envolvidos nos próximos dias para prestar esclarecimentos. A investigação está sob a responsabilidade da 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul, que dará continuidade às diligências necessárias para reunir as provas materiais do caso.

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Em contato com a reportagem, o Hospital São Rafael optou por não se manifestar sobre o ocorrido. A situação gerou preocupação entre os profissionais de saúde, que alertam sobre a importância do cumprimento das normas hospitalares e dos pagamentos devidos pelos serviços prestados.

Este caso ressalta a necessidade de um acompanhamento rigoroso na saída de pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos, especialmente quando há a presença de acompanhantes que podem facilitar fugas.

A PCMG também destacou que, além de intimar os envolvidos, outras medidas serão tomadas para garantir que situações semelhantes não ocorram no futuro, visando a segurança tanto dos pacientes quanto das instituições de saúde.

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