Levantamento da AtlasIntel revela aumento de 3,6 pontos percentuais na desaprovação do presidente após escândalos recentes.
30 de Maio de 2025 às 12h07

Desaprovação de Lula atinge 53,7%, maior índice desde janeiro de 2024, aponta pesquisa

Levantamento da AtlasIntel revela aumento de 3,6 pontos percentuais na desaprovação do presidente após escândalos recentes.

A desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 53,7%, o maior índice da série histórica, conforme revela a pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 30. O aumento de 3,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior reflete a insatisfação popular após escândalos relacionados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No início da medição, em janeiro de 2024, a desaprovação era de 45,4%. Atualmente, a aprovação do governo Lula é de 45,4%, com 0,7% dos entrevistados não sabendo responder.

O levantamento é o primeiro realizado após o escândalo das fraudes nas aposentadorias do INSS, que impactou negativamente a imagem do governo. Entre março e abril, a desaprovação havia caído para 50,1%, mas a nova pesquisa indica um retorno ao crescimento desse índice, que estava em ascensão desde abril de 2024.

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A crise levou à troca no comando do Ministério da Previdência Social e à saída do Partido Democrático Trabalhista (PDT) da base governista, além de ser amplamente explorada pela oposição nas redes sociais. Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso irá investigar os desvios, com a participação de membros da chamada “tropa de choque” do Partido Liberal (PL).

Os entrevistados foram questionados sobre quais consideram os maiores problemas do Brasil atualmente. A corrupção, que era citada por 47% no mês passado, saltou para 60%, liderando a lista. Em segundo lugar, a criminalidade e o tráfico de drogas, que eram considerados o maior problema desde janeiro.

Em relação à avaliação da gestão de Lula, 52,1% dos entrevistados a consideram “ruim ou péssima”, enquanto 41,9% a avaliam como “ótima ou boa”, com 6% classificando-a como “regular”.

A pesquisa ouviu 4.399 brasileiros entre os dias 19 e 23 de maio, com um nível de confiança de 95% e margem de erro de 1 ponto percentual.

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