Alexandre Padilha destaca redução de casos e mortes pela doença em 2025, enquanto aguarda avaliação da Anvisa.
27 de Junho de 2025 às 15h27

Vacina contra dengue do Butantan deve ser liberada no início de 2026, afirma ministro

Alexandre Padilha destaca redução de casos e mortes pela doença em 2025, enquanto aguarda avaliação da Anvisa.

A vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, está atualmente sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Brasília. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que a expectativa é que o imunizante esteja disponível para um amplo programa de vacinação no início de 2026.

“A vacina está em um momento de avaliação. A Anvisa questiona e sempre pede alguns dados. O Instituto Butantan está respondendo a esses questionamentos. Nossa expectativa é concluir essa avaliação para que a vacina possa ser disponibilizada no começo do próximo ano”, declarou Padilha durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Os dados apresentados pelo ministro revelam que, em 2025, os registros de dengue caíram mais de 70% e as mortes diminuíram em mais de 80% em comparação com 2024. No entanto, o estado de São Paulo observou um aumento na circulação do vírus, concentrando uma parte significativa dos casos e óbitos no país.

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Padilha ressaltou que “junho e julho representam o período final de maior transmissão da dengue. Após esse período, vamos intensificar as ações de prevenção e controle em agosto e setembro, já no segundo semestre, para que os municípios e governos estaduais possam informar e proteger a população”.

O ministro enfatizou a importância de antecipar as medidas para o próximo ciclo de transmissão da dengue, que tem seu pico entre janeiro e junho. “Estamos trabalhando firme. A Anvisa está fazendo os questionamentos e o Butantan, em uma grande parceria, para que possamos ter essa vacina garantida e registrada até o final de 2025”, concluiu.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. A aprovação da vacina é um passo importante no combate a essa doença, que representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil.

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