Após passar mal e ser internado, Barroso se recupera e deixa hospital antes da aposentadoria
16 de Outubro de 2025 às 15h34

Ministro do STF Luís Roberto Barroso recebe alta hospitalar em Brasília

Após passar mal e ser internado, Barroso se recupera e deixa hospital antes da aposentadoria

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu alta na tarde desta quinta-feira, 16 de outubro, após passar a noite internado no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. A internação ocorreu na quarta-feira, 15, quando Barroso apresentou uma indisposição e foi submetido a uma bateria de exames.

A suspeita inicial era de uma virose, mas a confirmação do diagnóstico ainda depende dos resultados dos exames realizados. Segundo informações do STF, Barroso apresentou melhora em seu quadro clínico e foi liberado para continuar seu tratamento em casa.

O ministro, que tem 67 anos, anunciou sua aposentadoria antecipada na semana passada, com a data oficial marcada para o próximo sábado, 18 de outubro. A decisão de deixar a Corte foi motivada pelo desejo de se afastar da vida pública e se dedicar a projetos pessoais, incluindo a literatura e a poesia.

Barroso poderia permanecer no STF até 2033, quando completaria 75 anos, idade-limite para aposentadoria compulsória. No entanto, sua escolha por se aposentar antes surpreendeu muitos, incluindo colegas de tribunal e membros da comunidade jurídica.

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Durante sua internação, Barroso não apresentou queixas de dor, mas teve uma queda de pressão que o levou a buscar atendimento médico. O hospital, no entanto, não divulgou boletins médicos detalhando sua condição de saúde.

A aposentadoria de Barroso foi formalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assinou o decreto publicado no Diário Oficial da União. Com a saída de Barroso, o presidente Lula terá a responsabilidade de indicar um novo ministro para o STF.

Barroso, que foi presidente do STF, deixou um legado significativo durante seus 12 anos de mandato, e sua aposentadoria marca uma nova fase na Suprema Corte. Ele já anunciou que pretende se dedicar a atividades acadêmicas e continuar sua trajetória na escrita de livros jurídicos.

Com a alta do ministro, a expectativa agora recai sobre a escolha de seu sucessor, que deve ser feita pelo presidente Lula nos próximos dias. O novo indicado assumirá um papel crucial na continuidade dos trabalhos do STF.

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