
Trump confirma destruição de submarino com fentanil a caminho dos EUA
Dois tripulantes foram mortos e outros dois, do Equador e da Colômbia, serão devolvidos para julgamento
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado, 18, que as forças armadas do país destruíram um submarino que transportava drogas e se dirigia aos EUA na última quinta-feira. A operação foi parte de uma ação militar contra o narcotráfico no Mar do Caribe.
Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou: “A Inteligência dos Estados Unidos confirmou que este navio estava carregado principalmente com fentanil e outras drogas ilegais. Havia quatro narcoterroristas conhecidos a bordo da embarcação”.
De acordo com o presidente, dois dos tripulantes foram mortos durante a operação, enquanto os outros dois, naturais do Equador e da Colômbia, serão devolvidos a seus países de origem, onde enfrentarão julgamento e detenção. Trump destacou que nenhum membro das forças armadas americanas ficou ferido durante a ação.
“Sob minha supervisão, os Estados Unidos da América não tolerarão narcoterroristas traficando drogas ilegais, por terra ou por mar”, declarou Trump, ressaltando que a interceptação do submarino evitou a morte de “25 mil americanos”.


Este ataque se insere em uma série de operações militares dos EUA contra o tráfico de drogas na região, que, segundo Trump, é uma resposta ao crescente problema do narcotráfico que afeta a segurança nacional.
O presidente americano já havia classificado os cartéis de drogas como organizações terroristas, justificando assim as ações militares sem a necessidade de autorização do Congresso. Desde o início de setembro, várias embarcações suspeitas foram destruídas, resultando em um número significativo de mortes, conforme relatado pelo governo.
A Procuradoria da Venezuela, por sua vez, solicitou à Organização das Nações Unidas uma investigação sobre os ataques realizados pelos EUA, alegando que as vítimas eram pescadores e não narcotraficantes, como afirmado por Trump.
O clima político entre os Estados Unidos e a Venezuela se agravou após a autorização de Trump para que a CIA realizasse operações em território venezuelano. O presidente Nicolás Maduro, em resposta, fez um apelo por paz, criticando as ações militares americanas e ressaltando a necessidade de diálogo.
As tensões entre os dois países continuam a aumentar, com ambos os lados trocando acusações e reafirmando suas posições sobre o combate ao narcotráfico e a segurança regional.
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