Fenômeno promete até 20 meteoros por hora em locais com céu limpo, segundo a NASA. Expectativa é alta para os dias 22 e 23 de outubro.
21 de Outubro de 2025 às 10h16

Chuva de meteoros Oriôndas ilumina o céu brasileiro nesta terça-feira

Fenômeno promete até 20 meteoros por hora em locais com céu limpo, segundo a NASA. Expectativa é alta para os dias 22 e 23 de outubro.

A chuva de meteoros Oriôndas começará a iluminar o céu do Brasil na noite desta terça-feira, 21 de outubro. O fenômeno, que ocorre anualmente, é formado por fragmentos deixados pelo cometa Halley e promete um espetáculo astronômico que poderá ser observado a olho nu, especialmente nas madrugadas dos dias 22 e 23 de outubro, quando atinge seu pico de atividade.

De acordo com a NASA, a intensidade da chuva poderá ser até 20 vezes maior do que o normal, com meteoros cruzando o céu a uma velocidade média de 66 quilômetros por segundo. A expectativa é que, em locais com céu limpo e pouca poluição luminosa, seja possível observar até 20 meteoros por hora.

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O momento de maior visibilidade ocorrerá entre meia-noite e 2h da manhã de quarta-feira (22) e quinta-feira (23). Em grandes cidades, no entanto, a poluição luminosa pode reduzir esse número para cerca de 5 a 10 meteoros por hora.

“É um fenômeno recorrente e um dos mais bonitos do ano. Mesmo que a contagem por hora não seja altíssima, os rastros luminosos das Oriôndas costumam ser longos e brilhantes”, destacou a NASA em comunicado.

A chuva de meteoros é provocada por partículas deixadas pelo cometa Halley durante sua passagem pelo Sistema Solar. Todos os anos, entre outubro e novembro, a Terra cruza a trilha de detritos deixados pelo cometa. Ao entrarem na atmosfera, essas pequenas partículas queimam rapidamente, formando os riscos luminosos que são visíveis no céu noturno.

Para aumentar as chances de observação, astrônomos recomendam:

  • Escolher um local escuro e aberto, longe de luzes artificiais;
  • Olhar para o leste, em direção à constelação de Órion, de onde os meteoros parecem surgir;
  • Evitar o uso de telescópios — o ideal é observar a olho nu;
  • Chegar com antecedência para permitir que os olhos se adaptem à escuridão, cerca de 20 minutos.

A última passagem do cometa Halley foi avistada há quase 40 anos, em 1986. Os fragmentos se desprendem durante a órbita do cometa ao redor do Sol, e os pedaços incandescentes desses detritos iluminam o céu, criando um fenômeno visual impressionante.

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