O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, acredita que a medida terá amplo apoio legislativo e pode ser votada na próxima semana.
31 de Outubro de 2025 às 17h46

Hugo Motta defende aumento da taxa de bets para financiar segurança pública

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, acredita que a medida terá amplo apoio legislativo e pode ser votada na próxima semana.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do partido Republicanos da Paraíba, manifestou apoio ao aumento da taxa de apostas, conhecidas como bets, como uma estratégia para incrementar os investimentos em segurança pública. As declarações foram feitas durante uma entrevista à emissora GloboNews na última sexta-feira, dia 31.

Em sua fala, Motta afirmou: “Com relação ao aumento da taxação das bets para financiar a segurança pública, eu penso que é uma matéria que teria, em sendo votada, amplo apoio dentro da Câmara dos Deputados. Nós entendemos que falta dinheiro sim para a segurança”.

O presidente da Câmara destacou que a implementação dessa medida dependerá da identificação de soluções que contribuam para o financiamento adequado. “E eu penso que essa é uma medida bastante inteligente para podermos aumentar os investimentos em segurança pública neste País”, acrescentou.

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Na próxima semana, a Câmara deve discutir um projeto que altera a destinação dos impostos arrecadados sobre as bets, direcionando-os para a segurança pública. Essa proposta, segundo Motta, é considerada uma prioridade na agenda legislativa.

Além disso, o parlamentar informou que os líderes da Câmara também planejam estabelecer um cronograma para a tramitação de um projeto que visa endurecer as regras contra contribuintes considerados devedores contumazes. Este projeto já tramita em regime de urgência desde a quinta-feira, dia 30.

Durante a entrevista, Motta enfatizou a necessidade de “radicalizar” as ações contra o crime organizado, mencionando a importância de sufocar operações financeiras ligadas à lavagem de dinheiro.

Em relação à proposta de equiparar crimes de facções criminosas a atos de terrorismo, o presidente da Câmara ponderou: “Temos que fazer uma discussão sobre a soberania nacional. Temos que levar isso em consideração. Mas também não dá para achar que nós vamos enfrentar o crime organizado sem radicalizar”.

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