Ação cumpre 28 mandados de busca e apreensão em várias cidades de São Paulo e prende suspeitos envolvidos na receptação.
04 de Novembro de 2025 às 09h14

Polícia Civil de SP realiza operação para desarticular quadrilha de celulares roubados

Ação cumpre 28 mandados de busca e apreensão em várias cidades de São Paulo e prende suspeitos envolvidos na receptação.

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a fase final da chamada ‘Operação Mobile Strike’. O objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa que se especializou na receptação de celulares roubados na capital paulista e na região metropolitana.

Os aparelhos, que eram destinados tanto ao mercado nacional quanto internacional, eram movimentados em uma estrutura bem organizada, com um fluxo diário estimado entre 20 e 30 celulares. A operação cumpre 28 mandados de busca e apreensão, além de diversos mandados de prisão temporária, em endereços estratégicos da capital, Grande São Paulo e interior do estado.

Após três meses de investigações, a Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT) conseguiu mapear a hierarquia da quadrilha, que atuava desde o roubo dos aparelhos até a revenda em pontos clandestinos da cidade e no exterior. A operação conta com o apoio da Divisão de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (DIVECAR) e da Guarda Civil Metropolitana, mobilizando cerca de 110 policiais civis.

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As investigações apontaram que o centro da receptação dos celulares estava localizado na Rua Cásper Líbero, no centro de São Paulo, onde funcionava um bar de fachada. Até o início da manhã, duas pessoas já haviam sido presas durante a operação.

“Ao atacar os elos responsáveis pela circulação e revenda dos aparelhos, a corporação busca enfraquecer não apenas essa organização, mas também as conexões que mantêm vivo o mercado paralelo de celulares roubados”, informou a Polícia Civil.

Todo o material apreendido e os suspeitos detidos estão sendo encaminhados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), onde os procedimentos seguem em andamento. A ‘Mobile Strike’ é a segunda fase de uma ofensiva mais ampla contra redes criminosas envolvidas na cadeia ilícita de celulares, um mercado que fomenta outros crimes patrimoniais, como furtos e roubos violentos.

A operação foi planejada para atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, enfraquecendo as estruturas que sustentam o comércio ilegal de dispositivos. A expectativa é que as ações resultem em uma diminuição significativa na circulação de celulares roubados na região.

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