Fenômeno lunar poderá ser visto a olho nu em diversas regiões do país nesta semana.
04 de Novembro de 2025 às 12h14

Superlua do castor será visível no Brasil nesta quarta; veja como observar

Fenômeno lunar poderá ser visto a olho nu em diversas regiões do país nesta semana.

Os entusiastas da astronomia têm um motivo especial para celebrar nesta semana, com a chegada da superlua do castor, que ocorrerá nesta quarta-feira, 5 de novembro. Este fenômeno acontece quando a Lua cheia se encontra no perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra.

Durante a superlua, a Lua pode se aproximar de 357 mil quilômetros da Terra, em comparação à distância média de 384,4 mil quilômetros. Isso resulta em uma aparência até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual, proporcionando um espetáculo visual impressionante no céu noturno.

De acordo com o Observatório Nacional, a superlua poderá ser observada a olho nu, sem a necessidade de telescópios ou binóculos, desde que o céu esteja limpo. Especialistas recomendam que os observadores busquem locais afastados da poluição luminosa das cidades e com boa visibilidade do horizonte para uma melhor experiência.

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O guia de efemérides astronômicas, elaborado pelo Observatório do Valongo da UFRJ, oferece informações sobre os fenômenos visíveis no céu a cada mês. Este guia inclui explicações acessíveis sobre astronomia e sugere aplicativos que ajudam a localizar e acompanhar corpos celestes. O guia completo de 2025 está disponível para download gratuito.

A superlua de novembro será visível em todas as regiões do Brasil, com horários de aparecimento variando conforme a localidade. Por exemplo, em Brasília, a Lua aparecerá às 18h45, em Belém às 18h14 e em Recife às 17h28. Este fenômeno atrai tanto observadores quanto fotógrafos, devido à intensidade e ao impacto visual do disco lunar ampliado.

Além da superlua, o mês de novembro também traz outros eventos astronômicos, como a chuva de meteoros Leonidas, proporcionando oportunidades únicas para admirar o céu noturno e reacender o interesse pela observação celeste.

A primeira lua cheia de novembro é informalmente chamada de “lua do castor”, uma tradição que remonta a séculos e foi observada por diversas culturas, desde tribos nativas americanas até os primeiros colonizadores europeus. O nome reflete o período em que os castores estão mais ativos, construindo represas e armazenando alimentos. As superluas também têm um impacto significativo nas marés.

Embora esta não seja a última superlua de 2025 – uma nova ocorrerá em 4 de dezembro – acredita-se que a Lua não apareça tão grande e brilhante novamente até 24 de novembro de 2026. Para aqueles que desejam registrar o momento, é possível obter boas imagens com um celular, desde que apoiado em uma superfície estável para evitar borrões.

Fotógrafos que utilizam câmeras DSLR podem empregar uma lente teleobjetiva de 250 mm, mas para capturar mais detalhes, o ideal é usar uma lente de 500 a 600 mm ou um telescópio de grande distância focal. Recomenda-se uma velocidade de obturador de 1/30 de segundo e ISO baixo para minimizar o ruído na imagem.

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