A falta de água persiste em diversos bairros, impactando serviços essenciais e levando Paes a agir contra concessionárias.
29 de Novembro de 2024 às 17h50

Prefeito Eduardo Paes exige respostas e aciona Procon por crise de abastecimento no Rio

A falta de água persiste em diversos bairros, impactando serviços essenciais e levando Paes a agir contra concessionárias.

A crise no abastecimento de água no Rio de Janeiro levou o prefeito Eduardo Paes a exigir uma posição clara das concessionárias responsáveis pelo fornecimento. Em um pronunciamento nas redes sociais, Paes anunciou que acionará o Procon Carioca em resposta à situação que tem afetado a população e o comércio, além de comprometer o funcionamento de hospitais e clínicas municipais.

“É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio de Janeiro tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, ideal seria que isso acontecesse no inverno, mas imagino que existam razões para que não aconteça assim. O que não dá para aceitar é que passadas as 24 horas dessa manutenção o abastecimento de água ainda não tenha sido normalizado. Não bastasse o transtorno que está causando à população em várias áreas da cidade, existem prédios como hospitais e clínicas que enfrentam situações que implicam inclusive em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento. Determinei ao Procon Carioca que tenha rigor em relação à concessionária para aplicar as devidas punições. Como todos sabem, o abastecimento de água e os serviços de esgoto são uma concessão estadual, mas o município tem meios e instrumentos para agir”, afirmou Paes.

Nesta sexta-feira (29), a concessionária Águas do Rio informou que concluiu os reparos na rede de distribuição de água na Avenida Francisco Bicalho, na Região Portuária do Rio. O serviço foi finalizado na noite de quinta-feira (28) e afetou o restabelecimento do abastecimento na Grande Tijuca, Centro e partes da Zona Sul.

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Conforme comunicado da empresa, o fornecimento nessas regiões está em processo de normalização, com um prazo estimado de até 72 horas para que a situação se regularize. Apesar dos esforços, a população ainda deve continuar a economizar água devido aos atrasos no abastecimento.

A situação se agravou desde a última segunda-feira (25), quando teve início uma parada programada na produção de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu para manutenção. Embora o serviço tenha sido concluído há três dias e a ETA já opere em sua capacidade total, a distribuição de água continua irregular. A concessionária também utilizou a parada para realizar reparos na rede, o que complicou ainda mais a situação. Além disso, um rompimento de adutora na Zona Norte agravou o desabastecimento.

Os bairros mais afetados pela crise incluem Andaraí, Botafogo, Centro, Laranjeiras, Tijuca, entre outros. A população segue enfrentando dificuldades com a falta de água em suas residências e estabelecimentos comerciais.

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