Aprovado o relatório preliminar da LDO 2025, com previsão de votação final até 18 de dezembro.
04 de Dezembro de 2024 às 20h07

Comissão Mista do Orçamento aprova relatório preliminar da LDO de 2025

Aprovado o relatório preliminar da LDO 2025, com previsão de votação final até 18 de dezembro.

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional aprovou, em sessão realizada nesta quarta-feira (4), o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025. Essa aprovação é um passo crucial para a elaboração do Orçamento do próximo ano, uma vez que define as diretrizes e as metas fiscais que o governo deverá seguir.

O relator da proposta, senador Confúcio Moura (MDB-RO), destacou que a votação do texto final está prevista para ocorrer até o dia 18 de dezembro. A LDO é fundamental, pois estabelece as regras que guiarão a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), determinando o equilíbrio entre receitas e despesas federais.

A aprovação do relatório preliminar permite que os parlamentares apresentem emendas ao texto, com o prazo final para a apresentação das propostas estipulado para a próxima terça-feira (10). O relator frisou a necessidade de ajustes para atender às novas exigências impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao pagamento das emendas parlamentares, que estavam suspensas desde agosto.

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Além disso, a LDO para 2025 traz a proposta de manter a meta de déficit zero nas contas públicas, uma diretriz que o governo pretende seguir. O senador Confúcio Moura também mencionou que a CMO deverá avaliar e aprovar os relatórios finais da LDO e da LOA em uma única sessão, o que pode acelerar a tramitação dos dois textos.

O relator expressou preocupação em relação ao tempo limitado para a análise das emendas, que podem totalizar entre 2.500 e 3.000 propostas. “Não temos mais prazo longo para isso. Teremos dois dias para a análise, e isso torna difícil uma avaliação minuciosa”, afirmou Moura, que sugeriu a possibilidade de agrupar as emendas em um único pacote para simplificar o parecer.

A relação entre o Congresso e o STF tem sido tensa, especialmente no que diz respeito à execução das emendas parlamentares. O relator da LDO comentou que as novas exigências do STF têm gerado insatisfação entre os parlamentares, e que será necessário encontrar um equilíbrio entre as demandas do Congresso e as determinações da Corte.

“As emendas têm causado insatisfação desde agosto. Agora, nem o STF está satisfeito com a lei apresentada, nem o Congresso com as determinações do Supremo. Precisaremos conciliar muitas questões na LDO”, concluiu Confúcio.

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