Estados Unidos revelam investimento de 988 milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, intensificando apoio antes de transição de governo.
07 de Dezembro de 2024 às 22h23

EUA anunciam novo pacote de ajuda militar de 988 milhões de dólares à Ucrânia

Estados Unidos revelam investimento de 988 milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, intensificando apoio antes de transição de governo.

Os Estados Unidos confirmaram, neste sábado (7), um novo pacote de ajuda militar no valor de 988 milhões de dólares, equivalente a aproximadamente 6 bilhões de reais, destinado à Ucrânia. A iniciativa ocorre em um momento crucial, com a administração Biden acelerando o apoio a Kiev antes da posse do presidente eleito Donald Trump.

O pacote anunciado inclui uma variedade de equipamentos essenciais, como drones, munições para os sistemas de foguetes de alta precisão HIMARS, além de peças e equipamentos para sistemas de artilharia, tanques e veículos blindados. A informação foi divulgada pelo Pentágono em um comunicado oficial.

Este investimento faz parte da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, que visa adquirir novos equipamentos da indústria de defesa e parceiros internacionais, em vez de retirar armamentos dos estoques americanos. Isso significa que os novos recursos não estarão imediatamente disponíveis no campo de batalha, mas contribuirão para fortalecer as capacidades militares da Ucrânia a longo prazo.

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Vale lembrar que, na última segunda-feira, foi anunciado um pacote adicional de 725 milhões de dólares, que incluía armas antiaéreas e antiblindagem, além de um segundo lote de minas terrestres. O total de assistência militar dos EUA à Ucrânia tem sido uma questão delicada, especialmente com a proximidade da posse de Trump, que já expressou opiniões controversas sobre a ajuda americana ao país europeu.

O cenário atual levanta preocupações sobre a continuidade do suporte militar dos Estados Unidos, especialmente com a crescente intensificação do conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Recentemente, a Rússia tem utilizado um número significativo de soldados norte-coreanos para reverter a situação na região de Kursk, aumentando a pressão sobre Kiev.

“Esta administração fez sua escolha. A próxima administração deve fazer sua própria escolha”, afirmou Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, durante uma reunião em Simi Valley, Califórnia. As declarações refletem a urgência da situação e a necessidade de garantir que a Ucrânia esteja adequadamente equipada antes de potenciais mudanças na política externa americana.

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem buscado apoio internacional, reunindo-se com líderes mundiais, incluindo Trump, que se encontra em Paris. O futuro da assistência militar dos EUA à Ucrânia permanece incerto, e as próximas semanas serão cruciais para definir a trajetória do apoio internacional no conflito.

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