Com a oferta de até US$ 4 bilhões, leilões visam controlar a volatilidade do mercado cambial.
11 de Dezembro de 2024 às 20h43

Banco Central realizará leilões de dólares na quinta-feira para estabilizar o câmbio

Com a oferta de até US$ 4 bilhões, leilões visam controlar a volatilidade do mercado cambial.

Na manhã de quinta-feira, o Banco Central (BC) do Brasil realizará dois leilões de linha, uma modalidade de venda de dólares que atua como uma intervenção no mercado cambial. O anúncio foi feito pela autoridade monetária em comunicado nesta quarta-feira.

Cada leilão terá uma oferta de até US$ 2 bilhões, totalizando US$ 4 bilhões entre as duas operações, que ocorrerão às 10h20 e às 10h35. Essa estratégia é utilizada pelo BC para regular a liquidez do mercado e mitigar a volatilidade da moeda norte-americana.

Os leilões de linha são especialmente relevantes em momentos de instabilidade no câmbio. Recentemente, o dólar apresentou uma queda de 1,47%, fechando a R$ 5,959, o que representa uma importante marca, já que foi a primeira vez neste mês que a moeda americana ficou abaixo de R$ 6.

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A intervenção do BC ocorre em um contexto em que há uma demanda crescente por dólares, especialmente por parte de empresas e fundos que necessitam enviar a moeda para o exterior. Essa prática é comum no final do ano, quando as transações internacionais aumentam.

Além de oferecer dólares ao mercado, o objetivo dos leilões é também proporcionar uma maior previsibilidade para os agentes econômicos, que podem se planejar melhor em relação às suas operações financeiras. A atuação do Banco Central, portanto, é crucial para a manutenção da estabilidade econômica e para a confiança dos investidores.

Os leilões de linha são uma ferramenta importante na política monetária do Brasil, permitindo que o BC intervenha de forma eficaz nas flutuações do câmbio, garantindo um ambiente econômico mais estável e previsível.

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