O presidente do Senado acredita que medidas fiscais podem ser aprovadas antes do recesso de fim de ano, com sessões extras se necessário.
12 de Dezembro de 2024 às 22h16

Rodrigo Pacheco vê chance de aprovação de pacote fiscal antes do recesso parlamentar

O presidente do Senado acredita que medidas fiscais podem ser aprovadas antes do recesso de fim de ano, com sessões extras se necessário.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou otimismo quanto à possibilidade de aprovação de um pacote de medidas fiscais pelo Congresso Nacional antes do recesso de fim de ano, que se inicia em pouco mais de uma semana. Durante uma entrevista coletiva realizada no Senado, Pacheco enfatizou que a última sessão do Congresso está agendada para a próxima quinta-feira, mas não descartou a realização de uma sessão extra na sexta-feira, caso seja necessário.

“É perfeitamente possível que a Câmara dos Deputados e o Senado aprovem o pacote de ajuste fiscal até o final do ano”, afirmou Pacheco. Ele destacou a importância de tratar de temas relevantes em um curto espaço de tempo e expressou confiança na capacidade do parlamento de apreciar as propostas a tempo. “Estamos mantendo o otimismo de que somos capazes de fazer essa apreciação antes do recesso”, acrescentou.

Pacheco ainda ressaltou que a agilidade na tramitação das propostas é uma responsabilidade compartilhada entre as duas casas do Congresso. Ele convocou sessões para terça, quarta e quinta-feira da próxima semana, com o objetivo de deliberar sobre o pacote de gastos e votar projetos de lei orçamentária.

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O presidente do Senado também elogiou o trabalho do senador Eduardo Braga (MDB-AM) na relatoria do projeto de regulamentação da reforma tributária, que foi recentemente aprovado. Pacheco mencionou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou que a apreciação do tema na Casa baixa deve ocorrer na próxima semana.

“É de grande relevância para o Brasil que possamos fechar este ano com a aprovação desse projeto”, afirmou Pacheco, referindo-se ao pacote de ajuste fiscal. Ele também abordou a questão da exclusão de armas e munições do imposto seletivo, expressando sua posição contrária ao que foi aprovado pelo Senado. “Considero que devemos ter uma lógica mais restritiva em relação à política de armas no Brasil”, declarou.

Além disso, o presidente do Senado comentou sobre a votação do novo código eleitoral, que deverá ser adiada para 2025. Pacheco reiterou a necessidade de um debate amplo e responsável sobre as mudanças que impactam o sistema eleitoral brasileiro.

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