A fabricante americana Boeing reinicia a produção de diversos modelos de aviões, garantindo segurança e eficiência nas operações.
18 de Dezembro de 2024 às 16h35

Boeing retoma produção de jatos 737, 767 e 777 após greve de trabalhadores

A fabricante americana Boeing reinicia a produção de diversos modelos de aviões, garantindo segurança e eficiência nas operações.

A Boeing, uma das principais fabricantes de aeronaves do mundo, anunciou a retomada da produção de seus modelos de jatos, incluindo o 737, 767 e 777, após um período de interrupção causado por uma greve que afetou suas fábricas nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela presidente-executiva da Boeing Commercial Airplanes, Stephanie Pope, em uma publicação nas redes sociais.

Stephanie Pope destacou que a empresa implementou um sistema de gerenciamento de segurança para identificar e resolver possíveis problemas antes de reiniciar as operações. “Dedicamos um tempo para garantir que todos os colegas de equipe de fabricação estejam atualizados em termos de treinamento e certificações, enquanto posicionamos o estoque nos níveis ideais para uma produção tranquila”, afirmou.

A produção do jato 737 MAX foi reiniciada no início de dezembro, quase um mês após o término de uma greve que envolveu cerca de 33 mil trabalhadores. A paralisação durou sete semanas e resultou em uma significativa queda nas entregas da Boeing, que em novembro entregou apenas 13 jatos comerciais, menos de um quarto do volume registrado no mesmo mês do ano anterior.

Além do 737, a Boeing também retomou a produção dos modelos de fuselagem larga em sua fábrica em Everett, Washington. A empresa está se esforçando para recuperar o tempo perdido e atender à demanda do mercado, que continua a crescer à medida que a indústria da aviação se recupera dos impactos da pandemia.

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O chefe da Administração Federal de Aviação (FAA), Mike Whitaker, expressou satisfação com o retorno gradual da produção pela Boeing, enfatizando a importância de garantir a segurança das operações. A FAA intensificará a supervisão à medida que a produção for retomada, limitando a produção do 737 MAX a 38 unidades por mês em janeiro, após incidentes que levantaram preocupações sobre a segurança dos aviões.

“À medida que avançamos, acompanharemos de perto nossos indicadores de desempenho de saúde da produção e nos concentraremos na entrega de aviões seguros e de alta qualidade dentro do prazo para nossos clientes”, disse Pope, reafirmando o compromisso da Boeing com a segurança e a qualidade de seus produtos.

A retomada da produção é um passo importante para a Boeing, que busca recuperar sua posição no mercado e atender às crescentes necessidades das companhias aéreas, que estão aumentando suas frotas à medida que a demanda por viagens aéreas se recupera.

Com a volta ao trabalho dos maquinistas e a implementação de novas medidas de segurança, a Boeing espera não apenas aumentar sua produção, mas também restaurar a confiança de seus clientes e do público em geral em seus produtos.

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