A moeda norte-americana apresenta queda de 0,48% em relação à semana anterior, impactando o comércio e turismo.
06 de Janeiro de 2025 às 18h44

Dólar inicia semana em baixa, cotado a R$ 6,11; veja detalhes do mercado financeiro

A moeda norte-americana apresenta queda de 0,48% em relação à semana anterior, impactando o comércio e turismo.

A cotação do dólar começou a semana em baixa, conforme informações divulgadas pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (6). O valor da moeda comercial foi estabelecido em R$ 6,1088 para compra e R$ 6,1094 para venda. Já a moeda de turismo está cotada em torno de R$ 6,15.

A queda de 0,48% em relação à semana anterior é um reflexo do cenário econômico global, que tem mostrado uma tendência de valorização das moedas de países emergentes. Essa situação ocorre em meio a expectativas de que o governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Joe Biden, possa adotar políticas menos restritivas em relação às tarifas de importação, o que beneficiaria a economia brasileira.

Na última semana, o dólar havia fechado em R$ 6,18, o maior patamar desde o início da pandemia de covid-19 em 2020. O movimento de alta que se iniciou em novembro de 2024, após o anúncio de isenção do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil, parece ter encontrado um ponto de inflexão.

O fechamento do dólar à vista na segunda-feira foi de R$ 6,1143, apresentando uma queda de 1,11%. Às 17h03, o dólar futuro para fevereiro, que é o mais negociado na B3, registrou uma desvalorização de 1,18%, cotado a R$ 6,1415.

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Esse movimento de baixa no valor da moeda norte-americana é observado em um contexto de liquidez reduzida, típico do início de ano, quando as operações financeiras costumam ser mais cautelosas. Especialistas acreditam que a recuperação econômica gradual pode influenciar a estabilidade do câmbio nos próximos meses.

Além disso, a oscilação do dólar impacta diretamente o comércio exterior e as viagens internacionais, uma vez que muitos brasileiros dependem da moeda para suas transações no exterior. A alta do dólar, por outro lado, torna as importações mais caras, o que pode afetar os preços dos produtos no mercado interno.

O cenário atual exige atenção dos investidores e consumidores, que devem acompanhar as movimentações do câmbio e suas implicações nas finanças pessoais e empresariais. A expectativa é que o mercado mantenha-se atento às decisões políticas e econômicas que possam influenciar a cotação da moeda nos próximos dias.

Com a instabilidade econômica global e as incertezas políticas, a cotação do dólar continuará a ser um tema relevante para os brasileiros, que buscam entender como essas variáveis afetam suas vidas cotidianas.

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