O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados foi sancionado com vetos que visam proteger as finanças públicas.
14 de Janeiro de 2025 às 10h14

Governo sanciona lei que institui programa de pagamento de dívidas dos Estados

O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados foi sancionado com vetos que visam proteger as finanças públicas.

O governo federal sancionou, com diversos vetos, o Projeto de Lei Complementar que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A nova legislação, publicada no Diário Oficial da União, tem como objetivo revisar os termos das dívidas dos Estados e do Distrito Federal com a União.

O Propag prevê a possibilidade de descontos nos juros e o parcelamento das dívidas em até 30 anos. Além disso, a lei estabelece a criação de um fundo de equalização federativa, destinado a compensar os Estados que se encontram em boa situação fiscal.

De acordo com o comunicado do governo, a iniciativa busca criar condições estruturais para o aumento da produtividade, enfrentamento das mudanças climáticas, melhoria da infraestrutura, segurança pública e educação, com foco na formação profissional.

Os Estados poderão quitar parte de suas dívidas transferindo bens móveis ou imóveis, participações societárias, créditos com o setor privado e outros ativos para a União. As parcelas mensais serão calculadas e corrigidas mensalmente, com a possibilidade de amortizações extraordinárias e redução dos valores das parcelas nos primeiros cinco anos.

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Durante a vigência do contrato, será proibida a contratação de novas operações de crédito para o pagamento das parcelas refinanciadas, sob pena de desligamento do programa. O prazo limite para adesão dos Estados ao Propag é 31 de dezembro de 2025.

Entretanto, o presidente vetou dispositivos que poderiam impactar o resultado primário e ampliar o impacto fiscal do programa para a União, reduzindo os incentivos para uma gestão fiscal responsável e sustentável.

A sanção presidencial é vista como um passo importante para a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento da dívida e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país.

Os vetos realizados visam garantir a sustentabilidade fiscal e evitar que medidas que possam comprometer o equilíbrio financeiro da União sejam implementadas. O governo destacou que a manutenção de uma gestão fiscal responsável é essencial para a recuperação econômica do Brasil.

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