Alimentação e bebidas têm alta de 1,06% em janeiro, segundo IBGE
O grupo Alimentação e bebidas apresentou aumento de 1,06% em janeiro, contribuindo com 0,23 ponto percentual para o IPCA-15.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 24, que o grupo Alimentação e bebidas registrou uma elevação de 1,06% em janeiro. Essa variação resultou em uma contribuição de 0,23 ponto percentual para a taxa de 0,11% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no mesmo mês.
Entre os principais itens que compõem a alimentação, o preço do tomate teve um aumento expressivo de 17,12%, enquanto o café moído subiu 7,07%. Por outro lado, as famílias pagaram menos pela batata-inglesa, que teve uma queda de 14,16%, e pelo leite longa vida, que reduziu em 2,81%.
A alimentação no domicílio, que inclui produtos comprados para consumo em casa, avançou 1,10% em janeiro. Este aumento reflete a pressão inflacionária sobre os preços dos alimentos, que tem sido uma preocupação constante para os consumidores brasileiros.
Além disso, a alimentação fora do domicílio também apresentou alta, com um aumento de 0,93%. Dentro desse grupo, a refeição fora de casa subiu 0,96%, enquanto os lanches tiveram um incremento de 0,98%. Esses dados indicam que, mesmo com a alta nos preços, muitos consumidores continuam a optar por refeições em restaurantes e lanchonetes.
Os dados do IBGE são fundamentais para entender a dinâmica dos preços no Brasil, especialmente em um cenário econômico desafiador. O aumento nos preços de alimentos pode impactar diretamente o orçamento das famílias, que já enfrentam dificuldades financeiras devido à inflação.
O IPCA-15 é um indicador que antecipa a inflação e é amplamente utilizado para medir a variação dos preços ao consumidor. A divulgação desses números é aguardada com expectativa por economistas e analistas de mercado, que buscam entender as tendências inflacionárias e suas possíveis repercussões na economia.
As variações de preços nos alimentos são influenciadas por diversos fatores, incluindo condições climáticas, custos de produção e transporte, além de questões de oferta e demanda. O IBGE continua a monitorar esses indicadores para fornecer informações precisas sobre a situação econômica do país.
Com o aumento contínuo nos preços, o governo e as autoridades econômicas enfrentam o desafio de implementar políticas que possam mitigar os impactos da inflação sobre a população. A situação requer atenção especial, especialmente em um momento em que a recuperação econômica ainda é uma prioridade.
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