Na manhã desta segunda-feira, dólar à vista subia 0,55%, alcançando R$ 5,94 na venda, em meio a tensões comerciais.
27 de Janeiro de 2025 às 10h50

Dólar sobe na abertura, refletindo impasse entre EUA e Colômbia e mercados emergentes

Na manhã desta segunda-feira, dólar à vista subia 0,55%, alcançando R$ 5,94 na venda, em meio a tensões comerciais.

O dólar apresentou alta em relação ao real nas primeiras negociações desta segunda-feira (27), acompanhando a tendência dos mercados emergentes. Os investidores demonstraram crescente preocupação com as promessas de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após um impasse entre os EUA e a Colômbia no último fim de semana, que quase resultou em uma disputa comercial.

Às 9h30, o dólar à vista registrava uma elevação de 0,55%, cotado a R$ 5,94 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento também mostrava alta, com um aumento de 0,41%, alcançando R$ 5,941.

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana havia encerrado o dia com uma leve baixa de 0,12%, cotada a R$ 5,9182, o que representa a menor cotação desde 27 de novembro do ano passado, quando fechou a R$ 5,9141. Ao longo da semana anterior, o dólar acumulou uma queda de 2,42%.

O Banco Central do Brasil anunciou que realizará um leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento programado para 5 de março de 2025. Essa medida visa estabilizar o mercado cambial e oferecer maior liquidez aos investidores.

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A tensão entre os EUA e a Colômbia surge em um momento delicado para a economia global, onde as promessas de tarifas podem impactar as relações comerciais e a confiança dos investidores. A expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nos próximos dias, à medida que as negociações entre os países se intensificam.

Além disso, o cenário econômico interno também influencia o desempenho do dólar. A inflação e as taxas de juros são fatores que os investidores monitoram de perto, pois podem afetar a trajetória da moeda em relação ao real. O Banco Central, por sua vez, continua a adotar medidas para manter a estabilidade econômica.

Os analistas de mercado estão atentos aos próximos passos do governo americano e suas implicações para o comércio internacional. A possibilidade de novas tarifas pode gerar volatilidade nos mercados financeiros, o que pode impactar não apenas o câmbio, mas também o mercado de ações e os investimentos em geral.

Com o cenário atual, a expectativa é que o dólar continue a ser influenciado por fatores externos e internos, refletindo as incertezas do mercado. A atenção dos investidores se volta para as declarações de líderes políticos e as decisões econômicas que podem moldar o futuro das relações comerciais.

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