Janja da Silva viajará a Roma para reunião da Aliança Global Contra a Fome
Primeira-dama será acompanhada pelo ministro Wellington Dias entre os dias 9 e 13 de fevereiro
A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, embarcará para Roma entre os dias 9 e 13 de fevereiro. Sua participação se dará em uma reunião da Aliança Global Contra a Fome, onde representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A delegação brasileira será liderada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
A Aliança Global Contra a Fome foi criada durante a presidência do Brasil no G20 no ano passado e já conta com o apoio de 88 países que desejam colaborar em ações para mitigar a fome ao redor do mundo.
Conforme informações da CNN Brasil, o governo Lula busca garantir a presidência do conselho da aliança, com Wellington Dias como candidato ao cargo. O ministro enfrentará a concorrência de um representante da Noruega.
Janja da Silva, que tem sido descrita como uma das principais apoiadoras do projeto, esteve ativamente envolvida na concepção da aliança e tem trabalhado para engajar outros países na iniciativa. Fontes próximas à primeira-dama afirmam que sua presença em Roma é fundamental para fortalecer a posição do Brasil no combate à fome global.
Além da reunião da Aliança Global, Janja também participará de um encontro do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem sede em Roma. Wellington Dias ressaltou a importância da participação de Janja, considerando sua experiência na área social.
O objetivo da viagem é garantir a presidência da Aliança Global de Combate à Fome, que é composta por 142 membros, incluindo países, instituições internacionais e ONGs. A iniciativa foi lançada na última cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro em novembro do ano passado.
Embora Janja não ocupe um cargo formal no governo, ela conta com uma equipe informal que a acompanha em suas atividades. Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, a primeira-dama tem gerado discussões sobre sua atuação e os custos associados às suas viagens internacionais, que já ultrapassaram R$ 1,2 milhão.
Recentemente, a Transparência Internacional criticou a falta de clareza do governo em relação às informações sobre as viagens de Janja, destacando que sua atuação se assemelha à de uma funcionária pública. A ONG argumenta que a primeira-dama exerce uma função pública, com uma agenda intensa de representações governamentais.
Janja também esteve presente em eventos internacionais, como a abertura das Olimpíadas em Paris, representando o governo brasileiro. Sua participação em eventos de grande visibilidade tem gerado debates sobre o papel da primeira-dama e a necessidade de maior transparência nas ações do governo.
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