A Justiça de São Paulo determinou a prisão do médico responsável por uma hidrolipo que levou à morte de uma mulher de 31 anos em novembro do ano passado.
29 de Janeiro de 2025 às 14h50

Médico envolvido em hidrolipo que resultou em morte de paciente tem prisão decretada

A Justiça de São Paulo determinou a prisão do médico responsável por uma hidrolipo que levou à morte de uma mulher de 31 anos em novembro do ano passado.

A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do médico responsável pela realização de uma hidrolipo que resultou na morte de uma paciente de 31 anos. O trágico incidente ocorreu em novembro do ano passado e a informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). O nome do médico não foi divulgado, e até o momento, sua defesa não foi localizada, pois ele está foragido.

O 31º Distrito Policial, localizado no Carrão, finalizou as investigações relacionadas à morte da jovem, identificada como Paloma Lopes. O inquérito foi devidamente relatado e encaminhado à Justiça. Além do médico, uma das proprietárias da clínica onde o procedimento foi realizado foi localizada em Guarulhos e está atualmente presa preventivamente.

Segundo a SSP, outro proprietário e funcionários da clínica também tiveram suas prisões preventivas decretadas e estão foragidos. “A equipe segue em diligências visando localizá-los e detê-los. Os indiciados responderão por homicídio com dolo eventual”, informou a pasta.

No dia do incidente, Paloma Lopes sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento estético de hidrolipo na clínica Maná Day, situada na Avenida Conselheiro Carrão, na zona leste de São Paulo. Apesar de ter sido socorrida e levada ao Hospital Municipal do Tatuapé, a jovem não resistiu e faleceu ainda na tarde do dia 26 de novembro do ano passado.

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Paloma se apresentava nas redes sociais como especialista em extensão de cílios, compartilhando diversas fotos de seus trabalhos e destacando as vantagens dos procedimentos para alongar os cílios. Sua morte gerou comoção nas redes sociais e levantou discussões sobre a segurança em procedimentos estéticos.

O caso trouxe à tona a necessidade de uma maior regulamentação e fiscalização das clínicas de estética, especialmente em relação a procedimentos invasivos como a hidrolipo, que, embora sejam populares, podem apresentar riscos significativos à saúde.

As investigações continuam em andamento, com a polícia trabalhando para localizar os demais envolvidos no caso. A expectativa é de que as autoridades consigam reunir mais informações que ajudem a esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Paloma Lopes.

O caso também suscita debates sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde em procedimentos estéticos e a importância de garantir a segurança dos pacientes durante essas intervenções.

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