Médico envolvido em hidrolipo que resultou em morte de paciente tem prisão decretada
A Justiça de São Paulo determinou a prisão do médico responsável por uma hidrolipo que levou à morte de uma mulher de 31 anos em novembro do ano passado.
A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do médico responsável pela realização de uma hidrolipo que resultou na morte de uma paciente de 31 anos. O trágico incidente ocorreu em novembro do ano passado e a informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). O nome do médico não foi divulgado, e até o momento, sua defesa não foi localizada, pois ele está foragido.
O 31º Distrito Policial, localizado no Carrão, finalizou as investigações relacionadas à morte da jovem, identificada como Paloma Lopes. O inquérito foi devidamente relatado e encaminhado à Justiça. Além do médico, uma das proprietárias da clínica onde o procedimento foi realizado foi localizada em Guarulhos e está atualmente presa preventivamente.
Segundo a SSP, outro proprietário e funcionários da clínica também tiveram suas prisões preventivas decretadas e estão foragidos. “A equipe segue em diligências visando localizá-los e detê-los. Os indiciados responderão por homicídio com dolo eventual”, informou a pasta.
No dia do incidente, Paloma Lopes sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento estético de hidrolipo na clínica Maná Day, situada na Avenida Conselheiro Carrão, na zona leste de São Paulo. Apesar de ter sido socorrida e levada ao Hospital Municipal do Tatuapé, a jovem não resistiu e faleceu ainda na tarde do dia 26 de novembro do ano passado.
Paloma se apresentava nas redes sociais como especialista em extensão de cílios, compartilhando diversas fotos de seus trabalhos e destacando as vantagens dos procedimentos para alongar os cílios. Sua morte gerou comoção nas redes sociais e levantou discussões sobre a segurança em procedimentos estéticos.
O caso trouxe à tona a necessidade de uma maior regulamentação e fiscalização das clínicas de estética, especialmente em relação a procedimentos invasivos como a hidrolipo, que, embora sejam populares, podem apresentar riscos significativos à saúde.
As investigações continuam em andamento, com a polícia trabalhando para localizar os demais envolvidos no caso. A expectativa é de que as autoridades consigam reunir mais informações que ajudem a esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Paloma Lopes.
O caso também suscita debates sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde em procedimentos estéticos e a importância de garantir a segurança dos pacientes durante essas intervenções.
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