Suspeito foi detido no Aeroporto Internacional do Rio e está ligado a ataques a bancos na região
05 de Fevereiro de 2025 às 09h32

Polícia Federal prende homem envolvido em assaltos a agências da Caixa no Rio

Suspeito foi detido no Aeroporto Internacional do Rio e está ligado a ataques a bancos na região

Agentes da Polícia Federal (PF) realizaram a prisão, na última terça-feira (4), de um homem integrante de uma organização criminosa que se especializou em assaltos a agências bancárias na região metropolitana do Rio de Janeiro. A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional do Galeão, onde também foram cumpridos mandados de busca pessoal.

Conforme as investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), o suspeito participou de um ataque à agência da Caixa Econômica Federal localizada na Praça do Cocotá, na Ilha do Governador, que aconteceu em maio de 2023. O homem atuava como auxiliar de rampa no aeroporto, sendo responsável por carregar e descarregar bagagens das aeronaves.

Residente na Ilha do Governador, o detido teria saído do Morro do Barbante, onde monitorava a área e repassava informações sobre a presença de policiais e viaturas aos demais membros da quadrilha. Durante o atentado à agência, cinco especialistas em explosivos foram presos em flagrante pela Polícia Civil, e o homem também está associado a uma facção criminosa que exerce domínio sobre o território local com uso de armamento pesado.

De acordo com a PF, o grupo é responsável por pelo menos nove ataques a agências da Caixa Econômica Federal entre 2022 e 2023, utilizando a modalidade criminosa conhecida como “Novo Cangaço”. Essa estratégia envolve a participação de técnicos em explosivos, seguranças, vigilantes e financiadores, que garantem a execução dos assaltos.

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O “Novo Cangaço” é caracterizado pelo uso de fuzis e explosivos, disparos contra policiais e civis, utilização de reféns como escudos humanos, cortes no fornecimento de energia elétrica da região e a dispersão de pregos nas vias para dificultar a perseguição de viaturas policiais durante as fugas.

Desde outubro de 2022, esta prisão representa o quarto integrante da quadrilha detido pela PF, que continua suas investigações para desarticular completamente a organização criminosa.

As ações da polícia têm como objetivo não apenas a prisão dos envolvidos, mas também a prevenção de novos ataques a instituições financeiras, que têm se tornado cada vez mais frequentes na região.

A PF destaca a importância da colaboração da comunidade para a identificação de atividades suspeitas e reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima, contribuindo para a segurança pública.

Com a prisão, a Polícia Federal espera desmantelar a estrutura que sustenta essas ações criminosas e garantir maior segurança para a população e as instituições financeiras que operam na área.

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